Monks atacou a falta de transparência na gestão das companhias e sugeriu a necessidade de maior intervenção dos órgãos reguladores como fator necessário à melhoria dos padrões de eficiência do mercado de capitais.

Nesse aspecto, em especial, os estudiosos de Monks percebem a sutil tensão existente entre a defesa do intervencionismo aliada à profunda convicção a favor da ação dos mercados.


Esse conjunto de convicções levou Monks a assumir uma postura mais ativa no mercado em defesa dos seus direitos de acionista minoritário em diversas empresas, envidando esforços no sentido de organizar acionistas minoritários em blocos para melhor verem representados seus direitos e defendidos seus pontos de vista.

Fundou em 1992 uma organização que se especializou em adquirir parcelas acionárias de empresas em dificuldades, com vistas a efetuar profundas reformas administrativas, aumentando seu valor.

Tal ação visava não apenas obter lucros, mas principalmente comprovar que seu ativismo não era apenas movido por ideias sociais, mas principalmente que a adoção de sua doutrina geraria resultados efetivos, adicionando valor às empresas e à economia.


Robert Monks proclamou a necessidade primordial do monitoramento das atividades das empresas por parte de seus acionistas, clamando atenção para aquilo que julgava o risco maior dos conflitos de agência: a corrupção. Justificava, de forma vigorosa, a necessidade vital de resgate da ética corporativa.




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