Adrian
Cadbury era um profissional experimentado, já tendo presidido
uma grande corporação (Cadbury Schweppes) e atuado como
conselheiro do Banco da Inglaterra, sendo uma pessoa dotada de uma
visão transformadora de gestão.
O
segundo marco, embora fortemente influenciado pelas ações
de Robert Monks, ocorreu de forma bem diversa. No Reino Unido, até
o início dos anos 90 do século passado, os conselhos
de administração não atuavam de forma adequada.
Diante desse cenário, o Banco da Inglaterra estabeleceu um
comitê para estudar a questão e apresentar um código
de melhores práticas de governança corporativa, coordenado
por Adrian Cadbury
e composto por representantes da Bolsa de Valores e de contadores.
Constituído
o Comitê, foram propostos alguns termos de referência, focados
em duas ideias base: prestação responsável
de contas e transparência.