Às questões dos conflitos de interesses nas empresas foram contrapostos sistemas de governança corporativa que garantam a correta gestão dos mesmos dentro das empresas, de forma ética e assegurando a sustentabilidade de seus resultados.

A representar os interesses dos proprietários junto à direção, encontram-se estabelecidos os conselhos de administração, os quais necessitam, segundo autores, ser eficazes no resguardo das boas práticas de governança. Contudo, alguns fatores tais como a assimetria de informações entre direção e conselho, a concentração de poder dos executivos e outras influenciam as ações e dificultam o desempenho de suas tarefas.


Essas dificuldades podem ser solucionadas por intermédio da ação efetiva de um sistema de controles internos atuante, voltado ao apoio à gestão, à divulgação de informações tempestivas e fidedignas sobre as operações ocorridas.

Tal sistema, bem gerido, terá condições de prover não apenas ao Conselho de Administração, mas também à alta direção executiva da empresa os subsídios necessários ao processo decisório, preservando-a de erros e da má-utilização de seu patrimônio.

Um sistema de controles internos tem a capacidade de estabelecer um contato imediato entre o processo de gestão e a realidade em que está inserida a empresa, o que torna possível o monitoramento dos processos, analisando-os, aperfeiçoando-os e corrigindo-os de possíveis desvios e, de forma geral, alinhando-os aos objetivos estabelecidos pelo Conselho de Administração e por seus principais dirigentes executivos.




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