Resumo O aumento da complexidade do ambiente de negociação, onde se destacam a globalização, o aumento da competição, fusões e aquisições, sofisticação de ferramentas financeiras, evolução tecnológica da informação, telecomunicações e comércio eletrônico alteraram o painel dos riscos dentro das empresas. Risco pode ser definido como possibilidade de perda. Ativos com maiores possibilidades de perda são mais arriscados do que aqueles com menores possibilidades. Existe uma situação de risco quando se encontram estimadas as possibilidades de algum evento; e uma de incerteza quando as possibilidades não são conhecidas. O risco deve ser compreendido como “uma função crescente do tempo”, a avaliação de risco é mais imprecisa quanto mais longo for o horizonte temporal sobre a qual é projetada. Riscos podem ser distribuídos entre aqueles que podem ser diminuídos ou eliminados; aqueles que podem ser transferidos e outros que devem ser gerenciados. Existem, ainda, riscos que demandarão ações proativas permanentes: compras em mercados futuros de matérias-primas para assegurar preços constantes de aquisição de insumos, contratos de câmbio para proteção de variações cambiais, e outras medidas ativas de proteção em consequência de condições de mercado. Os riscos
corporativos podem ser classificados em estratégicos, financeiros
e operacionais. Riscos estratégicos são os que podem comprometer
a trajetória sustentável da empresa diante a mudanças
no cenário econômico ou político do ambiente em que
atua a organização. Os riscos financeiros encontram-se relacionados
a possíveis perdas em operações de natureza financeira,
podendo ser classificados em riscos de crédito, de liquidez, e
de taxa de juros. Riscos operacionais devem ser compreendidos como os
ligados a processos internos à organização, erros
humanos, tecnológicos e eventos externos. |
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