Durante esse período observou-se também o desenrolar da “era dos controles internos”, a qual registra a criação do Comitê de Basileia, com o estabelecimento de seus acordos de capital, do estabelecimento de regras prudenciais para o mercado financeiro internacional, incluindo cálculo de capital mínimo e outros princípios que definiram um referencial de padronização para operações nos mercados financeiros.

Esse desenvolvimento, particularmente fundamentado em uma organização de caráter multilateral, demonstra o caráter global do alinhamento em torno de princípios de regulação internacionalmente acordados, os quais são foco de atenção por parte dos profissionais de compliance.


Como se pode constatar, a atividade de compliance, e as responsabilidades desempenhadas por seus profissionais, encontram-se inseridas no desenvolvimento dos mercados financeiros, resultado de um esforço concentrado no sentido de assegurar, às operações de mercado, condições padronizadas de competição, éticamente irrepreensíveis, as quais proporcionem maior igualdade entre os participantes e aperfeiçoamento das condições de mercado.

Essas condições de ambiente negocial alavancaram a importância da atividade de compliance, a qual também envolve risco, que será discutido na próxima seção.



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