A identificação, alocação e mitigação dos riscos em um Project Finance viabilizam a redução da volatilidade de entradas e saídas de caixa do projeto.
Segundo Gatti (2008), existem três estratégias básicas para mitigar o impacto:
A primeira estratégia – assumir os riscos –, não faz sentido num projeto estruturado via Project Finance. A assunção de riscos é característica básica de projetos que se financiam por meio de corporate finance (financiamentos comuns). Como tais projetos não envolvem recursos volumosos, a eventual alocação ou contratação de seguros não seria uma ação adequada dados os custos e tamanho do riscos.
Já a segunda estratégia envolve outros entes do projeto. Nos contratos de construção, fornecimento de insumos ou compra da produção/serviço devem estar previstos instrumentos que garantam o cumprimento de uma série de obrigações em relação a prazos, qualidade, etc. Para tal é importante o trabalho de assessoramento jurídico que os sponsors e agentes financiadores devem contar.
Entretanto, mesmo depois de efetuadas as operações para mitigação, alguns riscos específicos do setor de atuação do projeto permanecem. Assim, a terceira estratégia trata da política de redução desses riscos, chamados residuais.
Em alguns casos, é muito pequena a probabilidade de ocorrência de riscos. Assim, a melhor alterantiva é a sua transferência às seguradoras, mediante o pagamento de um prêmio de seguro.