Os empreendimentos dependem de alocação de recursos financeiros antes, durante e depois do seu planejamento.
As principais estruturas financeiras utilizadas como fontes de projetos são o capital de risco (equity), os empréstimos bancários (debt), alguns instrumentos híbridos tais como debêntures ou o arrendamento mercantil, mais conhecido como leasing.
Normalmente na primeira fase os sponsers (patrocinadores) do projeto criam e capitalizam a Sociedade de Propósito Específico (SPE) para a elaboração do projeto-base. Nesta fase são realizados os estudos econômico-financeiros do negócio bem como levantamento de riscos a fim de verificar a viabilidade do Project Finance.
A parcela de capital próprio investida pelos acionistas/sponsers do projeto é conhecida como capital de risco e é representada pelo patrimônio líquido (próprio - equity).
Pelo fato de alocarem recursos, esta opção de financiamento permite que patrocinadores possam participar da administração ou operação do negócio de forma direta, ou indireta, quando delegam poderes a profissionais especializados.
Somente após a verificação da exequibilidade do projeto, parte-se para a segunda fase: a busca de fontes de financiamento junto a terceiros.
É um título de dívida, de médio e longo prazo, que confere a seu detentor um direito de crédito contra a companhia emissora. Quem investe em debêntures se torna credor dessas companhias. No Brasil, as debêntures constituem uma das formas mais antigas de captação de recursos por meio de títulos. Todas as características desse investimento, como prazo, remuneração etc., são definidas na escritura de emissão.
<<Fechar