A maioria das cotas desses fundos está com investidores institucionais, mais precisamente com os fundos de pensão brasileiros. Isso se deve por alguns fatores:
Diferentemente dos fundos de investimento convencionais, os fundos FIP-IE são, em sua maioria, liderados por gestoras de private equities. Entre as características que as diferenciam das demais também pode-se pontuar seu tamanho bilionário, o aporte de recursos de investidores estrangeiros e a possibilidade desses fundos comprarem posições de controle em empresas de infraestrutura como títulos de dívida, emitidos pela SPE.
As perspectivas de grandes investimentos no setor de infraestrutura no Brasil ainda são elevados e a participação dos fundos de pensão nos investimentos têm aumentado de forma gradativa.
A estabilidade econômica experimentada pelo país a partir de 1994 e a busca por alternativas que ofereçam maiores rentabilidades, de preferência acima dos títulos públicos e aplicação em debêntures, têm contribuído para o aquecimento do setor.