Apesar da disseminação do modelo de Project Finance, ao longo dos últimos anos, como fonte alternativa de recursos para as empresas com projetos de grande porte, sua utilização ainda é incipiente no Brasil.
Vimos que a modalidade de Project Finance mais usada no Brasil é a Limited recourse na fase pré-operacional (ou fase de construção do projeto e a Non-recourse, quando já há fluxos de caixa do projeto amortizando a dívida contratada.
Empreendimentos da especíe dependem de recursos desde o seu início e as principais origens desses recursos são o capital de risco (equity), os empréstimos bancários (debt) e alguns instrumentos híbridos tais como debêntures.
No início da operacionalização do Project Finance, os patrocinadores criam e capitalizam a empresa especialmente criada para operar o projeto (SPE), elaboram o projeto-base e efetuam os estudos de viabilidade econômico-financeira.
A partir dai, a SPE parte em busca dos recursos de terceiros para garantir a implementação do projeto. Insituições públicas e privadas, nacionais e internacionais, fundos de pensão e de private equity e instituições multilaterais, possuem financiamento e outros tipos de atividades assessórias (como assessoramento e concessão de garantias) específicas para operações de Project Finance.
Assim, espera-se que estes projetos possam, finalmente, deslanchar no país, contribuindo para o seu desenvolvimento.