As concessões comuns apresentam algumas vantagens em relação às PPPs. Geralmente estas geram receitas imediatas aos entes público.

Como exemplo, o Aeroporto de Recife, cuja provável concessão em 2015, poderia render ao governo federal R$ 433 milhões já na assinatura do contrato, de bate-pronto pela outorga, dentro de um total de R$ 1,3 bilhão de receitas (Jornal do Comércio, 07.12.2014).

Isso incentiva o governo a modelar as parcerias com o setor privado na forma de concessão simples, com óbvio interesse na arrecadação em detrimento de projetos com benefício social positivo, que poderiam ser objeto de PPP (concessão patrocinada ou administrativa).

O quadro a seguir resume as diferenças entre concessões comuns e efetuadas via PPP:

PPPConcessões Comuns
Projetos que requerem algum tipo de complementação estatal (subsídios) Projetos financeiramente viáveis
Necessidade de análise econômico-financeira com investimentos de maior envergadura Necessidade de análise econômico-financeira com investimentos de menor envergadura
Contratos mais complexos Contratos mais simplificados
Mais burocrático Menos burocrático
Geração de receita a longo prazo Geração de receita a curto prazo
Possibilidade de operar e gerir após entrega com maior qualidade Mera entrega do produto contratado com menor qualidade
Participação maior de capital privado Predominância de capital publico
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