A economia brasileira sofreu constantes intervenções governamentais ao longo das décadas de 80 e 90, muitas delas, drásticas. Também comum, é o fato do governo brasileiro alterar com frequencia suas políticas de crédito, monetária e fiscal para direcionar sua economia.
Todas estas alterações poderiam prejudicar direta e indiretamente os negócios da Rodonorte, pelo aumento do custo da dívida, pela alteração no nível de produção do país e/ou impacto na renda da população.
Outra situação que causaria impacto para a Rodonorte é preço dos combustíveis, que são controlados pelo governo. Sua alteração, fosse dada pela variação da inflação ou preços internacionais, poderiam eventualmente reduzir o tráfego de veículos e, consequentemente, as receitas da empresa (SPE).
Uma elevação significativa nos índices de inflação também provocaria sérios impactos para a geração de caixa da Rodonorte, que enfrentaria uma queda no valor real das receitas oriundas dos pedágios, que têm seus preços reajustados uma vez por ano, conforme definido no contrato de concessão.
A variação cambial é outro fator de risco que traz preocupação. Como resultado de uma possível desvalorização cambial, o impacto no custo do endividamento atrelado a moedas estrangeiras poderiam afetar os resultados projetados.
Além disso, a rede de rodovias da Rodonorte atendia a uma importante região produtora de grãos destinados à exportação que era escoada pelo Porto de Paranaguá. Qualquer fator que afete a competitividade dos produtos brasileiros no exterior pode resultar em redução no tráfego de cargas na Rodonorte e, por consequência no seus fluxo de caixa formado pelas receitas de pedágio.