| Unidade 2 | Módulo 1 | Tela 1 |
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1 - Reuniões - Preocupação de Gestores e de Líderes A reunião é uma atividade do mundo empresarial e deve ser um canal de comunicação estimulante e produtivo entre pessoas. As reuniões são vitais para o bem-estar das organizações, visto que a visão de um grupo de pessoas sobre um problema é mais próxima do real do que a visão de apenas uma pessoa. O contato face a face é um recurso poderoso utilizado pelas empresas para mobilizar pessoas com o objetivo de inovar, decidir, gerenciar, administrar, interagir e colaborar. Entretanto, o potencial das reuniões é, muitas vezes, menos aproveitado que o desejável.
As reuniões podem ser mais produtivas quando a condução do líder é eficaz. Líderes e gestores podem exercer um papel importante na prevenção de problemas nas reuniões, as quais inspiram cuidados, pois, muitas vezes, exigem conhecimentos teóricos e empíricos oriundos da psicologia organizacional. |
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Tela 2 |
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O planejamento e a execução de uma reunião pedem atenção por parte dos dirigentes e gestores visando ao alcance dos objetivos. Alguns problemas comuns em reuniões como: agendas secretas, ausência de franqueza, ou desperdício de talento, podem causar alto nível de frustração e tédio entre os participantes e um baixo nível de sucesso. Na prática, alguns gestores usam de persuasão, punição ou recompensas informais para induzir os subordinados a propor apenas aquilo que eles (gestores) possam aprovar, criando ressentimentos, desentendimentos ou desconfiança por parte dos empregados, motivos estes que acabam por dificultar a cooperação. Diante desse panorama, por quais razões ainda se realizam reuniões? |
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Tela 3 |
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| a) Tipos e funções das reuniões As reuniões
podem ser realizadas com diferentes funções. É comum
vermos uma mesma reunião sendo usada para colocar ou debater diferentes
coisas, não diferenciando as funções ou assuntos
a serem tratados. Mas, as reuniões devem ser organizadas conforme
os objetivos pretendidos. A função de uma reunião
determina os tipos de reuniões possíveis. Vejamos alguns
destes tipos:
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b) Fases de uma reunião Reuniões de resolução de problemas e tomada de decisão devem observar uma sequência de fases, cuidadosamente sistematizadas, numa sequência lógica. Todas as fases são importantes e complementares. Porém nem sempre essas etapas são delineadas de forma clara.
Em qualquer momento, qualquer uma das fases acima pode ser refeita, mesmo a etapa de identificação do problema pode ser muito bem estudada e, o percurso da implementação da decisão ajustado. |
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Tela 5 |
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c) Condução das reuniões Reuniões necessitam de boa liderança e devem permitir escapar de nossos padrões mentais correntes e enveredar pela geração de ideias criativas.
Uma técnica alternativa seria o líder dividir o grupo em subgrupos e se reunir com eles separadamente. Os subgrupos podem ser liderados alternativamente para trazer pontos de vistas de todos os participantes. Pode-se adotar a estratégia de enumerar as várias facetas de um mesmo problema, suscitando discussões, debates, alimentando mecanismos de melhor compreensão e entendimento desse problema. É importante que o líder recorra a informações externas, de modo a evitar o isolamento. Nesse caso o uso de especialistas externos pode ser altamente enriquecedor para desafiar opiniões ou mesmo acrescentar pontos. |
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2 - Problemas e Falhas nas Reuniões a) Situações que podem ocorrer falhas
Segundo Armênio Rego, falhas em reuniões podem ocorrer nas seguintes situações:
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b) Vantagens de Desvantagens das Reuniões A realização de reuniões se justifica quando há necessidade de buscar ideias novas, conhecimentos específicos de especialistas no assunto, colaboração; de envolver pessoas no processo de decisão, de forma a garantir o comprometimento da equipe responsável pela implementação de um plano ou uma atividade. Reuniões podem ter vantagens e desvantagens, conforme pontos relacionados na tabela a seguir, de Armênio Rego (2005).
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Tela 8 |
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c)
Pensamento grupal – o que é, como prevenir Os sintomas do pensamento grupal são facilmente detectáveis e devem ser trabalhados evitando levar o grupo a decisões fracas, incompletas ou enviesadas.
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3 - Liderança e o Líder nas Reuniões
• evitar expor
a sua posição no início da reunião, impedindo
conformidade com o seu ponto de vista, limitação de sugestões/ideias; |
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•
Saber ouvir;
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b) As pessoas nas reuniões A convocação de pessoas para uma reunião leva em conta os objetivos da reunião e os assuntos a serem tratados. Determinados membros podem ser convocados devido a seus conhecimentos, competência, posição dentro da empresa e nível de informação sobre o assunto.
c) Preparo das reuniões pelo líder O líder deve se preparar para as reuniões e estimular seus participantes a fazerem o mesmo. Para exercer funções de liderança em uma reunião, é recomendável observar: • o propósito
da reunião e se este está claro para o líder e para
os participantes; |
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Tela 13 |
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É importante usar meios eletrônicos para facilitar a comunicação ou aproveitar reuniões anteriores para definir agendas futuras. Agendas imprevistas não oferecem tempo para as pessoas se prepararem adequadamente. • O local da reunião deve acolher e dignificar as pessoas. Não deve ser um espaço grande demais ou acanhado, com ruídos ou interrupções.
•
A colocação da mesa e das cadeiras influencia o grau de
interação entre os participantes, o espírito de equipe,
o nível de trocas entre os participantes. |
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d) Estilos de liderança em reuniões É muito comum encontrarmos reuniões com liderança no estilo mais tradicional. A forma como o líder conduz as pessoas e os trabalhos refletem seu estilo de liderança.
Essa perspectiva pode causar comportamentos de apatia, ressentimentos, pouca interação e empenho, contribuições pobres, decisões sem qualidade.
Na perspectiva centrada no grupo, o líder é mais um facilitador do que uma autoridade no controle da situação. Ele deve ouvir as pessoas com dedicação, dar atenção à linguagem não verbal (gestual e corporal), facilitar as participações, mostrar apreço pelas opiniões e sugestões criativas, encorajar os membros a aprender, permitir ao grupo a escolha da decisão final. Foca as dimensões comunicação e emoção. |
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A tabela abaixo relaciona os dois estilos de liderança em reuniões:
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4 - O Grupo nas Reuniões a) O que é um grupo? Um grupo pode ser visto como uma agregação de diversas histórias interagindo num sistema dinâmico, gerando acordos e desacordos, harmonia e conflito, sucesso e fracasso. Algumas regras são fundamentais para lidar com grupos.
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Tela 17 |
| b) Características de grupos Alguns fatores influenciam no desempenho de um grupo, apresentando vantagens ou desvantagens, conforme pontos relacionados abaixo:
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c) Personalidade dos membros – pessoas emocionalmente estáveis, mais maduras e compatíveis entre si, podem apresentar decisões de melhor qualidade. Grupos com elevada proporção de pessoas imaturas ou neuróticas tendem a caracterizar-se por maior densidade de comportamentos dominadores, agressivos e ameaçadores. d) Qualidade da liderança – A qualidade da liderança representa um dos fatores de maior relevância na eficácia das reuniões. Habilidades e experiência do líder com grupos ajudam muito no equilíbrio e na condução das reuniões. Ao conduzir a reunião o líder deve evitar expressar seu ponto de vista, mas deve fomentar a participação equilibrada de todos os membros.
5 - Encerramento da reunião O encerramento de
uma reunião deve sintetizar os pontos-chave e as decisões
tomadas, assegurando que todos compreenderam suas responsabilidades e
providências a serem tomadas. O líder deve agradecer as contribuições
e a participação, finalizando com a apresentação
da pauta da próxima reunião (se for o caso) ou expressar
aos participantes uma mensagem positiva, mostrando confiança nos
argumentos. |
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Tela 19 |
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Resumo
Reunião é uma atividade do mundo empresarial e deve ser um canal estimulante e produtivo de comunicação entre pessoas. Sua ocorrência justifica-se quando há necessidade de buscar ideias novas, conhecimentos de especialistas no assunto, colaboração, de envolver pessoas no processo de decisão, de forma a garantir o comprometimento da equipe responsável pela implementação de um plano ou uma atividade. Existem diferentes tipos de reuniões, com diferentes finalidades. A escolha ou indicação do tipo de reunião deve vir em função do seu propósito. Existem reuniões para: repassar informações, desenvolver novas ideias, delegar responsabilidade, gerir colaboração e relação interpessoal, persuadir, proporcionar formação, promover entusiasmo e tomar decisões. Reuniões mal planejadas estão sujeitas ao fracasso, por isso, para realizar uma reunião, é necessário observar a sequência lógica das fases. Todas são importantes e se complementam. As reuniões podem apresentar vantagens e desvantagens. O trabalho em grupo melhora a qualidade das decisões, visto que o grupo pode ter uma visão mais abrangente da organização e do problema, facilita os mecanismos de coordenação dos trabalhos e aumenta o empenho na implementação das decisões, dentre outras. Por outro lado, as reuniões também podem apresentar desvantagens, como: ocupam demasiado tempo dos decisores, muitas vezes desviando-os de outras atividades, pode gerar conflitos entre facções, o grupo pode tomar decisões arriscadas que individualmente não o faria, interesses pessoais podem gerar decisões enviesadas e perniciosas para a organização. Elevada coesão de grupo, estilo de liderança fechada, líder que não fomenta a participação nem expressão de opiniões diferentes, são fatores geradores do pensamento grupal, que é outra desvantagem das reuniões. O líder tem um papel importante no planejamento e na condução de reuniões. Deve encorajar todos a expor suas dúvidas, aceitar com naturalidade ideias, sugestões e críticas bem colocadas, deve evitar expor suas ideias antes da manifestação dos participantes, evitando conformidade com seus pontos de vista, não dominar a discussão, saber ouvir, promover a criatividade e propostas inovadoras, ser cortês e firme, atuar mais como facilitador, adotando um estilo de liderança aberta. O exercício da liderança depende de maturidade pessoal e emocional, bom senso, capacitação técnica e administrativa, além de habilidades interpessoais bem desenvolvidas. Os participantes de uma reunião são indicados conforme os objetivos e assuntos a serem abordados. Devem ser pessoas que irão contribuir e somar na consecução de determinados objetivos previamente definidos. O encerramento de uma reunião deve sintetizar os pontos-chave e as decisões tomadas, assegurando que todos compreenderam suas responsabilidades e providências a serem tomadas. O líder deve agradecer as contribuições e a participação dos membros na reunião, finalizando com a apresentação da pauta da próxima reunião (se for o caso) ou expressar aos participantes uma mensagem positiva, mostrando confiança nos argumentos. |
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| Unidade 2 | Módulo 2 | Tela 20 |
| 1
- A Resposta Certa Já vimos que a criatividade é uma atividade realizada pelo hemisfério direito do cérebro humano. Mas, na cultura ocidental, a partir da puberdade, as pessoas desenvolvem diversas barreiras à criatividade. Essas barreiras devem ser afastadas para se usar, com eficácia, o lado direito do cérebro. A primeira barreira que vamos considerar se denomina "a resposta certa". Do conjunto abaixo, escolha uma figura que você acha que é diferente de todas as outras.
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Tela 21 |
| Se você preferiu a figura D, muito bem, você escolheu a resposta certa! Ela é a única em forma de cruz. Algumas pessoas, no entanto, podem ter escolhido a C, por ser a única com duas cores. Elas estão corretas; a C é a resposta certa! Se alguém escolheu a resposta A, por ser a única que tem os quatro lados iguais, escolheu a resposta certa. E que tal a figura B? Ela é a única toda vermelha. É, também, a resposta certa!
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Tela 22 |
| A escola ensina-nos conhecimentos para que se possa entender o mundo. Na escola, aprende-se também que só há uma resposta certa para as centenas de testes, provas ou exercícios. Quem marca uma resposta diferente da considerada "certa" perde pontos nas provas.
Mas acontece que a vida é ambígua! Existem várias respostas certas para os problemas reais. Tudo depende do que estamos procurando. As pessoas estão condicionadas a encontrar uma só resposta para seus problemas. Quando encontram a primeira resposta que possa solucionar o problema, não se preocupam mais com alternativas. |
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Tela 23 |
| A prática de procurar a "resposta certa" pode nos trazer sérias consequências em nossa maneira de pensar e de enfrentar dificuldades. As pessoas não gostam de problemas e, quando se defrontam com um deles, geralmente reagem, usando a primeira solução encontrada. Isso se revela muito perigoso. Se a pessoa tem apenas uma única ideia, tem somente um curso de ação aberto. Isso representa um enorme risco, pois, no mundo atual, a flexibilidade é obrigatória para se sobreviver. A melhor maneira de se eliminar essa barreira é procurar a "segunda resposta certa". Muitas vezes, essa "segunda resposta certa" constitui a solução ideal para o problema em análise.
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Tela 24 |
| 2 - A dialética A cultura ocidental desenvolveu um tipo de pensamento ineficiente, moldado no sistema de contradição, ou dialético. Nesse tipo de pensamento, duas forças opostas lutam entre si, em defesa da "resposta certa". Esse sistema está infiltrado na vida política, na economia, na justiça, nos negócios, etc. Ele se baseia na suposição de que, do conflito entre alternativas opostas, emergirá a melhor solução.
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Tela 25 |
| Esse estilo teve grande progresso na Idade Média, quando o pensamento e o ensino estavam sob o controle da Igreja. A principal função das autoridades da Igreja era preservar a teologia existente. Elas eram treinadas para combater e destruir as inúmeras heresias que apareciam a todo o momento.
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Tela 26 |
| Daí surgiu a especialização na argumentação e no criticismo destrutivo, baseados na filosofia grega e no diálogo socrático. Quando a Igreja passou a controlar as escolas e as universidades, esse estilo se tornou a linguagem do pensamento ocidental.
Apesar de sua ineficiência, o sistema dialético é atraente, porque sugere que pensar é defender a "resposta certa". Isso tranquiliza o vencedor, irrita o perdedor e leva a resultados medíocres. Ele não permite que se encontre o lado bom de uma ideia, independente de quem a formulou. Ele não considera que podem existir várias "respostas certas". |
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Tela 27 |
| 3 Não é Minha Área Como exercício, verifique quantos minutos você leva para classificar as letras "G" e "H" nos grupos abaixo: |
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Tela 28 |
| Se você não conhecia esse exercício e as classificou corretamente, em menos de um minuto, parabéns! Basta mostrar esses dois conjuntos de letras, que a maioria das pessoas procura ver uma relação de ordem alfabética entre as letras de cada grupo. Poucos pensam em outras áreas do conhecimento. Tente abandonar o alfabeto e passar para a área do desenho.
Nota-se que as letras do Grupo 1 são formadas de linhas retas; as do Grupo 2 são compostas de linhas retas e curvas. Fica fácil classificar qualquer nova letra nesses dois conjuntos. |
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Tela 29 |
| Quantas vezes ouvimos frases do tipo:
Poucos problemas pertencem a uma única área de conhecimento. Para melhorar a capacidade criativa, as pessoas devem procurar conhecer outras áreas.
Procure soluções de um problema nas outras profissões, nas pessoas que pensam de maneira diferente, em livros e revistas de uma área totalmente afastada da sua. Se você trabalha numa organização de serviço, deve ver exemplos da indústria e vice-versa. |
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Tela 30 |
| Uma importante parte do pensamento criativo é reconhecer uma ideia básica de uma situação e aplicá-la em outra. Os conhecimentos adquiridos em uma área podem ser transferidos para outra. Os benefícios da transferência de conhecimentos ganhos em uma área para outra parece óbvio.
Por que as pessoas não fazem isso com mais frequência? Uma resposta é a especialização. Essa pode ser perigosa, pois conduz à atitude de "esta não é minha área". Quando isso acontece, uma pessoa não somente delimita seus problemas numa pequena área, mas também deixa de procurar ideias em outros campos. |
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Tela 31 |
| 4 Não é Lógico Vamos iniciar
novamente com um exercício.
Como você classificou as palavras?
Existem dois tipos de pensamento: o SOFT, próprio do lado direito do cérebro, é difuso, aproximado e capaz de gerar contradições; o HARD, próprio do lado esquerdo do cérebro, é lógico, exato e preciso. |
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Tela 32 |
| Quando o escultor se propõe a fazer uma obra de arte, procura boa argila e inicia o seu trabalho. Molda a matéria-prima de acordo com sua inspiração. A plasticidade da argila lhe permite alterar a forma da peça, até que ele fique satisfeito.
Quando ele tiver terminado a sua criação, é necessário que essa peça seja levada ao forno para ficar rígida e poder ser útil às outras pessoas. |
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Tela 33 |
| A geração de ideias também tem duas fases: germinal e prática. Na fase germinal, as ideias são geradas e manipuladas. Na fase prática, as ideias são avaliadas e executadas. O primeiro e mais importante princípio da lógica é a não contradição. Compreende somente aquilo que possui natureza consistente. Mas acontece que a maioria das situações da vida apresenta ambiguidade. A contradição é a marca registrada da natureza humana. O número de coisas que podem ser consideradas de maneira "hard" é muito pequeno. A grande ênfase que é dada ao método lógico acaba inibindo a exploração da mente. Muitas pessoas usam pouco o pensamento tipo "soft" por sentirem que não é lógico. Diante de um problema, as pessoas aplicam de imediato as estratégias do pensamento "hard".
O sistema educacional do Ocidente faz um belo trabalho no desenvolvimento do pensamento "hard". Nas escolas, o pensamento "soft" é praticamente esquecido. Só são aceitas as respostas que estão no livro! |
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Tela 34 |
| 5 Seguir as Regras O pensamento criativo possui uma dualidade. Pode ser construtivo ou destrutivo. As pessoas que fazem questão de manter as regras existentes sempre chegam aos mesmos resultados. A criatividade pode ser aumentada, quando se brinca de quebrar as regras e imaginar os resultados.
Em nossa cultura, há uma grande pressão para que as regras sejam seguidas. A lição de seguir regras é uma das primeiras aprendidas na infância. Nas escolas, os estudantes mais premiados são os que repetem informações dos livros. Os estudantes que apresentam ideias originais não são estimulados. Em consequência, as pessoas se sentem mais à vontade seguindo regras, do que sendo originais quebrando as regras. |
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Tela 35 |
| O "Fenômeno de Aslan" explica esse comportamento humano.
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Tela 36 |
| 6
Evitar Ambiguidades Esta é uma ótima regra a ser seguida na maioria das situações por nós enfrentadas no dia-a-dia. É também uma poderosa ferramenta para bloquear a nossa imaginação. Na fase germinal do processo criativo, a ambiguidade permite sérias indagações: a) O que isto significa? b) De que outra maneira pode ser interpretado? Essas perguntas conduzem a várias respostas. Pergunta ambígua, feita a um grupo que analisa determinado problema, proporciona mais liberdade e diversas soluções. |
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Tela 37 |
| 7 Errar é Errado O sucesso e o fracasso são considerados opostos. Mas, na verdade, constituem produto de um mesmo processo. A maioria das pessoas não se sente à vontade com o erro. A crença da "resposta certa" leva à conclusão de que ela é boa e qualquer outra é ruim. As pessoas, então, procuram estar certas sempre que possível e tendem a reduzir seus enganos ao mínimo. A crença de que errar é errado faz com que as pessoas se coloquem em lugares onde não cometam erros. O pensamento conservador é então incentivado e sua característica é evitar o estigma da falha.
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Tela 38 |
| Quem foge da possibilidade de cometer erros foge da chance de aprender novas técnicas e encontrar melhores soluções. A preocupação em produzir respostas certas anula a criação de novas ideias. As pessoas saltam a fase de criação de novas ideias e obedecem sempre às mesmas regras, chegam sempre às mesmas respostas.
Na fase de geração de novas ideias, os erros são obrigatórios. Na fase seguinte, a fase lógica, as respostas erradas serão naturalmente afastadas. As soluções erradas devem servir de trampolim para a geração de novas ideias. Os erros têm uma grande utilidade, pois indicam que se deve mudar de direção e fornecem a alternativa necessária para se controlar um processo. |
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Tela 39 |
| 8 Não Sou Criativo Esta é a barreira mais difícil para alcançar a criatividade. A pessoa que não se acha capaz de criar está se negando a procurar a segunda resposta certa. As pessoas se esquecem de que tudo na vida é criado duas vezes. Quem cria na mente a ideia de que é incapaz de criar outra alternativa faz, na prática, tudo para provar que está certo.
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Tela 40 |
| Resumo As principais barreiras à criatividade são: A resposta certa - Na escola aprende-se que só há uma resposta certa para os testes, provas ou exercícios. Quem marca uma resposta diferente da considerada "certa" perde pontos. Mas acontece que a vida não é tão simples quanto a escola. A prática de procurar a "resposta certa" pode trazer sérias consequências na maneira de pensar e de enfrentar dificuldades. A dialética - A cultura ocidental desenvolveu um tipo de pensamento ineficiente, moldado no sistema de contradição, ou dialético. Duas forças opostas lutam entre si, em defesa da "resposta certa" para que, do conflito entre alternativas opostas, apareça a melhor solução. Não é minha área - Poucos problemas pertencem a uma única área de conhecimento. Para melhorar a capacidade criativa, as pessoas devem procurar conhecer outras áreas. |
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Tela 41 |
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Não é lógico - A grande ênfase que é dada ao método lógico acaba inibindo a exploração da mente. As pessoas deixam de usar o pensamento tipo "soft" por sentirem que não é lógico; diante de um problema, aplicam logo as estratégias do pensamento "hard". Seguir as regras - A criatividade pode ser aumentada, quando se brinca de quebrar as regras e imaginar os resultados, pois, em nossa cultura, há uma grande pressão para que as regras sejam seguidas. Errar é errado - O sucesso e o fracasso são considerados como opostos, mas constituem o produto de um mesmo processo. A maioria das pessoas não se sente à vontade com o erro. Procuram estar certas sempre que possível e tendem a reduzir seus enganos ao mínimo. Não sou criativo - Esta é a barreira mais intransponível para a criatividade. A pessoa que não se acha capaz de criar está se negando a procurar a segunda resposta certa. |
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| Unidade 2 | Módulo 3 | Tela 42 |
| Fases da Criatividade A criatividade é um processo que todas as pessoas usam quando geram novas ideias. A maioria das pessoas usa esse processo, sem saber que ele existe. Só o fato de ele ser ativado, conscientemente ou não, já gera grande quantidade de ideias. Dentro do processo criativo, todas as ideias têm o mesmo valor. Uma grande ideia é uma ideia comum que leva a grandes resultados. Não temos condições de gerar uma grande ideia rapidamente. O processo criativo é composto de cinco etapas: 1) definir
o problema; 1 - Definir o Problema A fase mais importante para solucionar um problema é ter certeza de que ele está bem entendido, antes de se tentar qualquer outra coisa. Muitas vezes, a ansiedade de começar e de terminar pode levar a tentativas de forçar uma solução antes que o problema esteja bem entendido.
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Tela 43 |
| Na maioria das vezes, enunciar e expor o problema não significa estar ele esclarecido. Cada membro do grupo deve ter a oportunidade de inteirar-se profundamente na questão, por meio de perguntas. Definir um problema implica descobrir onde se quer chegar com todo o trabalho que será realizado, para saber quando se chegar lá. Procure descrever o problema em, no máximo, dez palavras. Tente explicá-lo a alguém que o desconheça completamente e peça-lhe que o enuncie com suas próprias palavras. Tal procedimento pode auxiliá-lo a esclarecer seu próprio pensamento, a respeito do assunto. Evite resolver um grande problema em bloco; sempre tente separá-lo nos seus componentes e resolva uma parte de cada vez. |
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Tela 44 |
| 2 - Coletar os Fatos Se você puder colher muitos fatos sobre o problema em estudo, os próprios fatos poderão lhe encaminhar na solução do problema. Um dos pontos importantes para se lembrar, quando se vai em busca de fatos, é que a opinião das outras pessoas nem sempre é verdadeira e que qualquer pensamento de uma pessoa sobre um assunto ficará limitado ao que está gravado em seu mapa mental.
Você precisa ter certeza de que, durante a pesquisa, não deixará que suas ideias preconcebidas o impeçam de colher fatos verdadeiros. Levante dados em todos os locais possíveis: vídeos, bibliotecas, revistas, colegas, amigos, etc. |
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Tela 45 |
| Uma vez que você esteja certo de que já possui dados suficientes, deve procurar classificá-los em categorias. Separe os fatos importantes dos sem importância. Os dados das pesquisas surgem sem nenhuma ordem. Seja flexível na organização dos dados, experimente muitos arranjos. Subdivida o material em pequenas unidades que você possa manipular. Defina o ponto principal e disponha os dados de diferentes modos, para destacá-lo. Não se preocupe em encontrar uma classificação definitiva desde o início. À medida que você faz os agrupamentos dos dados, você está absorvendo informações.
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Tela 46 |
| 3 Gerar ideias Depois de coletar grande número de dados e de definir o problema, de modo a ter algo com que trabalhar, você estará preparado para começar a geração sistemática de ideias. Muitas ideias! Todas as que você, ou qualquer outra pessoa, possa imaginar.
Lembre-se: é característica fundamental de qualquer problema que possa ter solução criativa a existência de muitas alternativas. A garantia que você tem, para escolher a melhor solução para determinado dilema, é certificar-se de que registrou todas as soluções possíveis. Muitas ideias boas foram descobertas porque alguém pulou fora de sua área de especialização e aplicou, em seu próprio caso, o que foi encontrado. Você deve considerar que qualquer ideia é significativa: nada é sem valor. Lembre-se de que uma ideia pode levar a outra completamente diferente. Não se esqueça do óbvio. |
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Tela 47 |
| Algumas vezes, as soluções mais úteis encontram-se bem à sua frente. Preste atenção nas coisas pequenas, pois elas podem provocar grandes impactos, especialmente quando conciliadas e alavancadas por outras ideias. Cuidado, há também o perigo de você ficar tão imerso nos detalhes de um problema a ponto de esquecer seu objetivo. Cada um de nós tem um mapa mental, com as informações que usamos para guiar nossas ações. Muitas delas prejudicam a descoberta de novas informações. Não seja escravo de seu mapa mental.
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Tela 48 |
| Esta etapa é o centro do processo criativo. Você pensa nos dados e brinca com eles na sua imaginação. Faz todas as associações possíveis com os dados à sua disposição. Só existem duas maneiras de criar uma nova ideia:
Procure, mentalmente, mudar todos os aspectos de determinada coisa: estrutura, tempo, ordem dos componentes, relações entre eles, espaço, seu ponto de vista, etc. Olhe o objeto como se fosse uma criança ou como se fosse o cliente. Quando se nomeia determinado objeto, o nome leva a visualização única da coisa nomeada; mude o nome e verifique o que acontece. Mudar o contexto constitui importante maneira de descobrir as possibilidades de nossos recursos. Uma ideia aplicada em outro contexto pode tornar-se original. O que está sendo aplicado na indústria pode ser aplicado nos serviços. |
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Tela 49 |
| Imagine utilizar a pergunta: "E se eu mudar isto?". Então visualize um fato ou uma situação diferente da atual.
Não se preocupe em ser prático. Seja tão imaginativo quanto possível. Enquanto você faz isso, lembre-se de não fazer nenhuma avaliação crítica. Muitas das ideias que você têm agora não possuem valor em si, mas servem de degrau para outras ideias úteis. Reverta sua perspectiva de um problema. Isso pode gerar uma ideia nova de muito valor. Compare, faça metáforas entre ideias ou palavras, encontre similaridades entre elas. Quebre as regras que você vem usando e imagine o que poderá vir a acontecer. Olhe o problema de maneira diferente. Faça essas coisas até que a exploração chegue a um ponto em que sua mente se sinta saturada, tudo parecendo confuso e, qualquer novo trabalho, inútil. ![]() |
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Tela 50 |
| 4
Incubar ideias O próximo passo é parar de tentar. Quando o consciente está saturado com os detalhes de um problema, há grandes indícios de que o inconsciente está participando do processo criativo. Esqueça tudo e deixe seu inconsciente trabalhar. Envolva-se com qualquer coisa que não tenha nada a ver com o problema que você deseja resolver. Deixe o problema incubar. As ideias que o inconsciente vai gerar utilizam muito mais informações do que as usadas pelo consciente e, portanto, são de qualidade superior. O processo de incubação refere-se, muitas vezes, a dormir com o problema; ele pode demorar alguns minutos ou vários dias. Esteja preparado para registrar as ideias que seu inconsciente vai enviar ao consciente. Para isso, leve sempre consigo uma folha de papel e um lápis ou caneta; ninguém pode prever quando a ideia surgirá. |
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Tela 51 |
| 5 - Avaliar as ideias Ao classificar e avaliar as ideias, convém ter em mente que a maioria delas serão inúteis. Primeiro faça uma escolha grosseira, selecionando aquelas ideias que lhe pareçam possíveis de ser implementadas. Depois, dentre as ideias selecionadas, escolha as que possam produzir melhores resultados com os menores custos. É importante lembrar, quando estiver avaliando ideias, que a aceitação imediata de uma ideia é tão prejudicial quanto uma rejeição imediata.
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Tela 52 |
Estabelecer
e usar critérios de seleção parece muito trabalho para alguém acostumado
a tomar decisões rápidas. Mas é o único meio de disciplinar o pensamento!
Para algumas pessoas este é o passo mais difícil. Você tem uma ideia que deseja implementar. O que acontece a seguir? Uma destas duas coisas: a ideia é implementada ou não. Infelizmente, a maioria das ideias cai no segundo caso. A geração da ideia é a parte mais fácil. Transformá-la em realidade é outra história.
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Tela 53 |
| Procure respostas para as seguintes perguntas:
Você, provavelmente, deverá vencer muitas pequenas batalhas a fim de atingir o objetivo. Mantenha
o foco em seu objetivo. Se tentar fazer muitas coisas ao mesmo tempo,
dificilmente fará um bom trabalho.
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Tela 54 |
| Uma nova ideia é diferente, por natureza, e é necessário coragem para enfrentar o risco de falha ou rejeição. Desenvolva as habilidades imprescindíveis à implantação de suas ideias. Isso significa aprender a vender e a negociar. Esqueça as desculpas comuns:
Todas essas razões são válidas. Mas, válidas ou não, são desculpas para você não colocar suas ideias em ação. Reações negativas às novas ideias são atitudes normais. Lute contra os argumentos:
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Tela 55 |
| Resumo
Dentro do processo criativo, todas as ideias têm o mesmo valor. Uma grande ideia é uma ideia comum que leva a grandes resultados. Uma grande ideia não é gerada rapidamente. O processo criativo é composto de cinco etapas.
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| Unidade 2 | Módulo 4 | Tela 56 |
| 1 - Brainwriting O brainwriting é uma técnica de geração de ideias por escrito. O procedimento básico é o seguinte. 1- Inicialmente, o chefe deve definir o problema em poucas palavras e selecionar pessoas que possam ser úteis na geração de ideias para solucioná-lo. 2 - A seguir, o chefe reúne os participantes em grupos de até 8 pessoas. Para cada um dos participantes, entrega uma folha de papel com a definição do problema.
3 - Após uma rápida explicação do processo e do problema proposto, os membros iniciam o trabalho em silêncio. Cada participante lê a questão escrita em sua folha e escreve todas as ideias que lhe ocorrem durante cinco minutos. 4 - Findo o prazo, os participantes passam, a quem está ao lado, sua folha de papel no sentido horário. 5 - Inicia-se então outro prazo, de mais cinco minutos, para geração de ideias. Esse processo continua até que tenham sido esgotadas as ideias originais do grupo. 6 - Após a fase de geração, o chefe deve, juntamente com o grupo, confeccionar uma lista com as ideias produzidas, evitando duplicações. 7 - Depois disso, os membros do grupo devem esclarecer brevemente cada ideia gerada. O objetivo dessa fase é a compreensão total, pelo grupo, de cada ideia gerada. |
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Tela 57 |
| Alguns pontos são fundamentais para o funcionamento da técnica.
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Tela 58 |
| Estudos efetuados a respeito da dinâmica dos grupos demonstram que vários motivos concorrem para a eficiência da técnica de brainwriting.
Outros motivos de eficácia dessa técnica são:
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Tela 59 |
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- Brainstorming É uma técnica intencionalmente desinibidora, utilizada para gerar grande número de ideias, por meio da capacidade criativa das pessoas. Pode ser usada por um grupo:
Um facilitador é responsável pela observância das seis regras básicas do brainstorming e cuida do funcionamento da reunião sem se envolver no conteúdo em exame. Um registrador é responsável pela anotação de todas as ideias em folhas de papel, colocadas em um suporte ou na parede. As regras básicas do brainstorming são as seguintes.
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| Regra
1: Gerar grande número de ideias
Deve-se trabalhar com o maior número possível delas. Regra 2: Associar uma ideia às outras
As ideias inadequadas servem para estimular o pensamento dos outros participantes, fazendo brotar uma nova ideia. Todas as ideias devem ser consideradas. Mesmo aquelas que pareçam inadequadas. "ideias malucas" têm o seu valor, pois podem gerar ideias úteis. |
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| Regra 3: Não pode haver nenhuma crítica Numa reunião de brainstorming, as ideias repentinas devem ser encorajadas. Todo julgamento crítico fica proibido.
Regra 4: Todos devem participar Os participantes tímidos também pensam e devem apresentar suas ideias. O facilitador deve dar a palavra a cada participante, no sentido dos ponteiros do relógio. Se, quando chamado, o participante não tiver nenhuma ideia, deve dizer: "Passo".
Quem passou uma vez poderá ter uma ideia na próxima rodada. |
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Tela 62 |
| Regra
5: Registrar todas as ideias O registrador fará as anotações em uma folha grande de papel, para que todos vejam as ideias já apresentadas.
Enquanto houver novas ideias, não se dará por encerrada a lista. Preserva-se esta lista para ser complementada em novas reuniões, estando sempre aberta a novas ideias. Regra
6: Deixar o subconsciente ajudar
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Tela 63 |
| O brainstorming exige que os participantes tenham conduta em contraste com os padrões normais de sua educação e vida profissional. Fomos treinados a examinar cada ideia à medida que ela surgir. A função do facilitador é vital para o andamento da reunião.
Por um lado, o facilitador deve evitar críticas às ideias geradas e garantir que os participantes ouçam o que os outros estão sugerindo. Por outro lado, ele deve criar uma atmosfera de liberdade e não permitir que ninguém se sinta censurado. É, portanto, muito delicada a função do facilitador. Ao término de cada reunião, o facilitador deve oferecer aos membros do grupo a lista das ideias já geradas. |
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Tela 64 |
| Um "brainstorming" eficiente depende muito, também, da definição clara do problema e da seleção apropriada dos participantes. Estes devem ser, preferencialmente, de diferentes formações profissionais. O grupo deve ser pequeno (de até 8 membros), de forma a extrair-se o máximo de ideias de cada um. Quando for necessário que mais pessoas participem, é aconselhável dividi-las em subgrupos. Durante as reuniões, é preciso que cada membro do grupo tenha à mão um bloco e uma caneta para anotar as ideias que aparecerem, enquanto os outros estão sugerindo novas ideias.
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Tela 65 |
| 3 - Nominal Group Technique O NGT Nominal Group Technique é uma técnica cujo procedimento pode ser resumido da seguinte forma:
1) Reúnem-se os participantes (de até 8 membros) numa sala, onde se acomodam, ao redor de uma mesa, com plena visão, uns dos outros. No início da sessão, eles não conversam. Cada qual escreve suas ideias, a respeito da questão proposta, numa folha de papel.
2) Ao fim de 5 a 10 minutos, há uma apresentação sequencial das ideias geradas. Cada pessoa apresenta uma ideia de sua lista. O registrador escreve essa ideia num álbum-seriado bem visível a todos. Nessa fase do procedimento, não é permitido esclarecer o significado das ideias apresentadas.
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Tela 66 |
| 3) A rotação em torno da mesa, para que cada qual apresente uma ideia, prossegue, até que o grupo não tenha mais nenhuma ideia para ser apresentada. O resultado dessa fase da sessão é uma grande lista de ideias, sem conter sugestões repetidas.
4) Inicia-se, então, uma fase de esclarecimento de cada ideia listada e, após essa fase, passa-se à votação. |
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Tela 67 |
| 5) Cada membro do grupo seleciona e ordena as ideias que considerar prioritárias. A decisão do grupo é uma agregação matemática de votos individuais, que pode ser feita de diversos modos, como veremos. A sala de reuniões deve comportar o grupo, sem apertos ou muita folga. É
recomendável que as paredes permitam a fixação
de folhas de papel grandes.
Vamos ver as fases de uma reunião de NGT. |
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| Fase 1: Escolha dos participantes Talvez seja a fase mais importante do processo. Um problema que necessite de decisão grupal é, por princípio, complexo. Se fosse um problema simples, algum especialista ou o gerente o resolveria. Sendo complexo, ele é composto de muitos elementos e, para determiná-los, é necessário que se selecionem pessoas com formações diversas e complementares. Fazer um grupo com uma única especialização não irá resolver nada.
É muito importante que, ao iniciar a reunião, o coordenador esclareça o papel de cada participante, assim como o objetivo do grupo. A recepção aos participantes deve incluir: uma descrição da importância da tarefa do grupo; um esclarecimento da importância de cada pessoa e uma indicação do uso que será feito dos resultados.
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Tela 69 |
| Fase 2: Geração de ideias A questão apresentada deve ser escrita numa folha de álbum-seriado, para que todos a vejam. Inicialmente, devem-se orientar os participantes a escreverem suas ideias de maneira silenciosa e independente e de uma forma breve e sucinta.
O fato de cada participante estar concentrado gera uma atmosfera de ambiente criativo. A crítica prematura às ideias surgidas é completamente abolida. |
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Tela 70 |
| Fase
3: Propagação rotativa de ideias
O facilitador pede que a pessoa à sua esquerda escolha uma das ideias que escreveu em sua folha e leia, em voz alta, para que ele a escreva na folha de álbum seriado. É importante que as ideias sejam escritas de forma breve e que se evitem duplicações. Variantes, mesmo próximas, são bem-vindas, por enriquecerem o resultado. O ideal é que o facilitador escreva cada ideia no álbum seriado com as mesmas palavras dos participantes. |
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Tela 71 |
| Fase 4: Esclarecimento das ideias O facilitador explica que cada uma das ideias levantadas pelo grupo deverá ser esclarecida sucintamente. Ele lê a primeira ideia da lista e solicita que qualquer um dos membros do grupo explique o que ela significa. Ele deve lembrar que nessa fase as ideias pertencem a todo o grupo, ninguém deve chamar a atenção sobre quem apresentou a ideia que está sendo esclarecida. Essa fase permite que os membros do grupo tomem contato com a lógica por detrás de cada ideia e perceba as diferenças de opiniões dos participantes. É muito importante que o facilitador evite debates ou argumentos a favor de qualquer ideia da lista.
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Tela 72 |
| Fase 5: Determinação das prioridades Em função do número total de ideias da lista, o facilitador determina a quantidade de ideias que cada membro deverá selecionar. Os participantes devem selecionar as ideias da lista, em completo sigilo. Usa-se um pequeno cartão para cada ideia selecionada. Essa quantidade é igual à raiz cúbica do número de ideias, ou o valor indicado na tabela a seguir.
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Tela 73 |
| Após cada membro do grupo ter completado seu conjunto de elementos, passa-se ao ordenamento das sugestões. O facilitador pede que cada participante classifique as ideias selecionadas por ordem de importância. Se forem cinco ideias selecionadas, por exemplo, eles devem dar peso 5 à ideia mais importante e peso 1 para a menos importante das ideias selecionadas. Ao
fim desse procedimento, os cartões são recolhidos, misturados
e os votos são contados e registrados numa folha de álbum
seriado.
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Tela 74 |
| Resumo As pessoas têm grande número de sugestões para melhorar as tarefas que estão executando há tempos. É preciso dar-lhes oportunidade para mostrá-las. Embora o indivíduo tenha várias alternativas, os estudos demonstram que o pensamento em equipe gera novas ideias porque a proposição de alguém pode ser aperfeiçoada pelas outras. Brainwriting é a técnica de geração de ideias por escrito. A partir da definição do problema, um grupo escreve as suas ideias, individualmente e em silêncio, durante cerca de cinco minutos. Os papéis circulam entre os participantes e as listas vão sendo acrescidas de novas ideias. A seguir é feita uma lista geral e as ideias são esclarecidas. Brainstorming é uma técnica de geração de ideias verbalmente. A partir da definição do problema, o grupo passa a gerar grande número de ideias. O facilitador cuida do funcionamento da reunião sem se envolver no conteúdo. Um registrador é responsável para anotar todas as ideias, em folhas de papel colocadas em um suporte visível para todos. As regras básicas do brainstorming são as seguintes: a)
gerar grande número de ideias; Nominal Group Technique - NGT - é uma técnica iniciada com brainwriting parcial acrescido de brainstorming. Depois da fase de esclarecimento das ideias listadas, passa-se à votação secreta. Cada participante seleciona e ordena as ideias que considera prioritárias. A decisão do grupo é uma agregação matemática de votos individuais. |
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