| Unidade 2 | Módulo 1 | Tela 1 |
1 - Dívida Interna Como já foi visto, a dívida pública está diretamente ligada à política fiscal adotada pelo governo, pois os resultados das medidas colocadas em prática refletem no montante da dívida. Seu financiamento pode ocorrer por intermédio do aumento de impostos (política fiscal), emissão de moeda e/ou colocação de títulos no mercado, estas duas últimas vinculadas à política monetária. A dívida interna se refere àquela firmada pelos governos federal, estadual e municipal junto ao mercado interno, por meio de emissões primárias de títulos. Toda vez que o Tesouro Nacional emite títulos para executar a política fiscal eou monetária visa antecipar receitas orçamentárias ou, o que é mais comum, financiar déficits fiscais. Essas emissões de papéis, que são lançadas no mercado primário, aumentam a dívida interna do Governo. Funciona da seguinte maneira:
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Tela 2 |
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Como o quadro demonstra, os compradores, financiadores e credores da dívida pública interna do governo são os agentes financeiros e normalmente agentes como bancos, fundos de pensão, corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários (DTVM). Os bancos normalmente não conseguem alocar todos os seus recursos em empréstimos e, desta forma, aplicam suas sobras de caixa nestes títulos que acabam por remunerar aqueles recursos que ficam “parados” no caixa. Além disso, muitos bancos e DTVM compram estes títulos para lastrear operações de captação arbitrando taxas e ganhando um spread pela intermediação e gestão do recurso. Isto porque somente agentes financeiros (mercado primário) possuem acesso a estes títulos. Apenas recentemente,
com a criação do Tesouro
Direto, pessoas físicas tiveram acesso a esta modalidade de
aplicação sem a intermediação de agentes financeiros. |
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Tela 3 |
Dentre os diversos papéis existentes, os títulos mais habituais utilizados pelo Tesouro Nacional para a captação de recursos estão:
Leia “Economia na real” |
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Tela 4 |
| “Economia na real” é um artigo que tem como objetivo ilustrar a importância do monitoramento das variáveis econômicas da dívida interna e externa de um país. Datas ou períodos desse texto não prejudicam seu objetivo. Dívida
interna do País cai para R$ 1,204 trilhão A dívida interna do governo em títulos atingiu em janeiro de 2008 R$ 1,204 trilhão. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 21, pelo Tesouro Nacional, o valor caiu 1,71% em relação à dívida verificada no final do ano passado, de R$ 1,224 trilhão. De dezembro para janeiro, a dívida interna em títulos caiu R$ 20,909 bilhões. Esta queda ocorreu porque o Tesouro fez um resgate líquido (resgate de títulos públicos descontadas as emissões) no valor de R$ 34,3 bilhões. Este resgate foi suficiente para compensar o impacto de R$ 13,389 bilhões dos juros da dívida. A dívida pública externa fechou o mês de janeiro em R$ 107,388 bilhões, com uma queda de R$ 1,504 bilhão em relação ao saldo de dezembro (-1,38%). O recuo, segundo o Tesouro Nacional, ocorreu devido à valorização do real frente ao dólar. A dívida pública total (interna e externa) atingiu em janeiro o patamar de R$ 1,311 trilhão, com queda de 1,68% em relação a dezembro. Perfil da dívida Apesar da redução da dívida interna do País, o perfil dos papéis piorou. O governo reduziu a parcela de títulos prefixados, com juros definidos no momento da operação, e aumentou a parcela de papéis pós-fixados. Isso é ruim para o perfil da dívida porque o governo fica mais vulnerável à oscilação das taxas de juros. Segundo dados do Tesouro Nacional, a participação de papéis prefixados caiu de 37,31% em dezembro para 34,92% em janeiro. Essa queda, de acordo com o Tesouro, foi devido ao resgate líquido de R$ 40,9 bilhões desses papéis. É que no primeiro mês de cada trimestre, há sempre uma concentração forte de vencimentos desses papéis. A participação de títulos indexados à taxa Selic, por outro lado, aumentou no mesmo período de 33,39% para 34,77%, considerando os contratos de swap cambial (troca de papéis indexados em dólar por títulos em juros). A parcela atrelada à Selic subiu de 36,63 para 38,02%. Outro dado
ruim foi que aumentou a parcela dívida a vencer no curto prazo
— próximos 12 meses — passando para 32,79% do estoque
da dívida, segundo dados divulgados há pouco pelo Tesouro
Nacional. Em dezembro, essa fatia foi de 30,15%. A parcela que vence de
um a dois anos ficou praticamente estável, passando de 22,59% para
22,62%. Os títulos que expiram dentro de dois a três anos
tiveram perda de participação, recuando de 18,29% para 14,56%.
Os papéis entre três e quatro anos subiram de 6,92% para
8,92%. Os de quatro a cinco anos recuaram de 7,06% para 5,07%. E os títulos
acima de cinco anos subiram de 14,98% para 16,04%. Já o prazo médio
da dívida interna melhorou, passando de 36,47 meses para 37,61
meses. Segundo a nota do Tesouro, isso ocorreu por conta do resgate líquido
de papéis prefixados. |
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Tela 5 |
2 - Marcação a mercado (Marked to Market) Em função da alta exposição ao risco de mercado, o Banco Central obrigou, em 2002, as instituições financeiras a efetuarem um procedimento denominado marcação a mercado em seus títulos (governamentais e privados) encarteirados em seu patrimônio. A marcação a mercado consiste em estabelecer o preço atual de uma operação de tal forma que sua reposição permita ao adquirente os mesmos resultados de uma nova operação com características de fluxos de caixa e prazos remanescentes, iguais ao da operação original. Ou seja, é um procedimento de precificação para estabelecer o valor diário para cada um de seus títulos, com o intuito de saber quanto valeria sua carteira, caso fosse vendê-la ao mercado secundário. Essa marcação normalmente ocorre após o horário regular de negociação, levando-se em consideração o preço de fechamento de cada título. Quando o título não é negociado em mercado regulado ou quando não tem liquidez, o administrador de recursos deve procurar estabelecer um valor pelo qual conseguiria vender caso fosse negociar o título.
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Tela 6 |
| “Economia na real” são artigos que têm como objetivo demonstrar o conceito de marcação a mercado, que teve início no Brasil, em maio de 2002 e seus impactos. Datas ou períodos desse texto não prejudicam nosso objetivo.
BRASÍLIA - Foi antecipada para a próxima sexta-feira, dia 31, a entrada em vigor do ajuste dos Fundos de Investimento Financeiro (FIF) às novas regras para contabilidade de títulos de renda fixa. O prazo anterior era 30 de setembro. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgou instrução número 365, antecipando o prazo. Os novos critérios valem para registro e avaliação contábil de títulos e derivativos das carteiras dos fundos de investimento financeiro (FIF), Fundos de Aplicação em Cotas (FAC) e Fundos de Investimento no Exterior (Fiex). Com a mudança, os fundos terão de lançar o valor dos papéis pela chamada "marcação a mercado", isto é, converter, diariamente, o preço das cotas ao valor de mercado. Os papéis de renda fixa devem ser registrados "pelo valor efetivamente pago, inclusive corretagem e emolumentos", diz a norma. Além disso, os títulos precisam ser classificados como papéis para negociação ou títulos definitivos que serão mantidos até o vencimento. Baixada pela CVM, a regra foi elaborada em conjunto com o Banco Central (BC), ainda responsável pela normatização e fiscalização de aplicações em renda fixa. Em breve, entretanto, ficarão a cargo da CVM, conforme determinou a nova Lei das Sociedades Anônimas (S.A). Para isso, foi criado um grupo de trabalho, com prazo que vence em meados de junho, para efetuar a transferência à CVM dos FIF que hoje são fiscalizados pelo BC.
Parte das pessoas com dinheiro aplicado em fundos de renda fixa pode tomar um susto hoje, ao tirar o seu extrato. O saldo da aplicação pode estar menor do que na quarta-feira. A possibilidade de que muitos fundos tenham suas cotas desvalorizadas foi reconhecida pelo diretor de Política Monetária do Banco Central, na noite de quarta-feira, ao comentar os efeitos da Instrução Normativa 365 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em comum acordo com o BC, a CVM antecipou para hoje o prazo final de enquadramento dos fundos na regra que manda registrar os ativos de suas carteiras pelo valor de mercado (marcação a mercado). Como parte da indústria de fundos nem tinha começado a fazer o ajuste, admitiu Figueiredo, a mudança pode reduzir o valor das cotas. É o que vai acontecer precisamente com os fundos cujos ativos estavam sendo avaliados e registrados na contabilidade por um valor acima do de mercado - chamado curva do papel. Isso antes
era possível porque a regra anterior permitia que os ativos de
renda fixa fossem contabilizados de acordo com o preço de aquisição
atualizado pela curva de rentabilidade do papel. O problema é que,
em momentos de queda da cotação de um título no mercado
secundário, a avaliação por este critério
pode ficar superestimada, fora da realidade. |
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Tela 7 |
3 - Dívida Externa A dívida externa é composta pelos empréstimos contraídos fora do país, tanto pelo governo como pelo setor privado e classifica-se em pública e privada.
Da mesma
forma que o país, empresas nacionais buscaram e vem buscando financiamentos
externos para se capitalizar e poder fazer os investimentos necessários
aos seus crescimentos. Atualmente, parte significativa do total da dívida
externa pertence ao setor privado da economia. |
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Tela 8 |
Dívida Externa Pública A dívida externa pública é composta pela captação obtida pelos governos no exterior junto a terceiros como bancos, organizações e outros governos. Elas podem ser contraídas em qualquer país e, por consequência, em qualquer moeda. Como já mencionado, tem a finalidade de financiar os investimentos necessários do país como infraestrutura, por exemplo.
O mais conhecido
destes títulos da dívida externa brasileira é o bond,
utilizado na troca de dívidas bancárias antigas do governo.
O bond é um título de renda fixa, assim como os
títulos utilizados pelo Tesouro Nacional para financiar a dívida
interna, que, neste caso, representa uma obrigação do governo
brasileiro a credores e investidores internacionais que acreditam na capacidade
do país de honrar seus compromissos. |
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Tela 9 |
Esta emissão ganhou força a partir de 1994, ano de implantação do Plano Real, com os bradies bonds, que tem este nome em razão da intervenção de Nicholas Brady, ex-secretário do Tesouro Americano, nas negociações dos países devedores com os credores internacionais. O país estava no início do processo de estabilização e sua imagem ainda estava muito marcada e em descrédito em virtude da moratória ocorrida na década de oitenta.
Após
a crise de 2002 e a boa performance econômica do país até
então, o governo brasileiro decidiu melhorar o perfil de sua dívida
externa a partir de 2004. Dentre as ações tomadas o maior
marco foi a troca dos famosos C-Bonds pelos novos títulos da dívida
externa brasileira denominados Global 40 e A-Bond. |
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Tela 10 |
A principal razão da recompra dos C-Bonds foi a economia que esta ação proporcionou ao Tesouro. A troca de títulos alongou prazos de vencimento e reduziu a taxa de juros da dívida (custo da dívida), o que gerou uma economia de quase US$ 1 bilhão no ano de 2004, com efeito no fluxo de caixa dos anos que se seguiram. Em abril de 2005, pela primeira vez desde a reestruturação da dívida externa de 1994, o título brasileiro C-Bond deixou de ser o título mais negociado dos mercados emergentes. Isto porque o Global 40 assumiu o seu lugar tornou-se o título com o maior volume de negócios. O resgate dos C-Bonds emitidos em 1994, pelos Global 40 e A-Bond marcou a transição de uma época pontuada pela luta da estabilização da economia do país e de sua moeda e por elevados níveis de dívida externa.
Nesse caso,
a captação de recursos tem aspectos positivos para a economia,
pois aumenta a disponibilidade de moeda forte à disposição
do Bacen. Contudo aumenta o seu nível de endividamento. A boa gestão
busca exatamente o equilíbrio desta equação. |
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Dívida Externa Privada A dívida externa privada é constituída pelo somatório das captações realizadas pelas empresas brasileiras no exterior via empréstimos e financiamentos. A captação de recursos no exterior muitas vezes é uma alternativa às empresas de financiar seus projetos internamente a fim de viabilizar a geração de riqueza. Isto normalmente ocorre quando a taxa de juros externa está barata e acessível o que permite o processo de alavancagem.
O processo mais comum das empresas se financiarem externamente ocorre por meio da emissão de papéis – instrumentos de captação | Eurobonds,
Commercial
Papers, Export
Notes. |
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4 - Risco País O Risco País, também conhecido como risco soberano, é um indicador que mostra o grau de instabilidade econômica enfrentado por um país. Na verdade, o risco país é um índice denominado Emerging Markets Bond Index Plus (EMBI+), criado pelo banco J. P. Morgan em 1995, e significa, de forma simples e resumida, o quão arriscado um país pode ser para um investidor estrangeiro, como se fosse um orientador. Este índice é divulgado diariamente ao público e tornou-se uma expressão que se popularizou muito nos últimos tempos, especialmente nos países emergentes que enfrentam freqüentes climas de instabilidade como o Brasil. No caso do
Brasil, o Risco País ficou conhecido como “Risco Brasil”
e é efetivamente o principal índice de percepção
da confiança dos investidores estrangeiros no país. |
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Tela 13 |
Portanto, o Risco Brasil é, então, uma tentativa de quantificar o risco de se investir no país, sendo expresso em pontos ou em taxa ao ano, calculado pela diferença entre a taxa de juros que se recebe para investir no Brasil (por meio de seus diversos títulos) em relação à taxa de juros pagos pelos títulos do tesouro dos EUA (US Treasury Bonds), considerados os ativos mais seguros do mundo.
Para entendermos
melhor esta relação, podemos analisar o exemplo de investidor
internacional comprando um título da dívida externa do Brasil
no mercado internacional. Desta forma, quanto maior for esta medida, maior
o risco percebido e maior são os retornos requeridos para se aplicar
em ativos do país. |
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Tela 14 |
Cálculo e interpretação do Risco País Para o cálculo do EMBI, o J.P. Morgan leva em consideração todos os títulos emitidos por um determinado país no exterior, cujo prazo de vencimento seja, na data da emissão, superior a 2 anos e 6 meses, ponderando a participação de cada título no índice por seu volume negociado. No caso brasileiro, por exemplo, todos os títulos emitidos pelo governo federal brasileiro (C-Bond, Global 40, A-Bonds) com vencimento superior ao prazo de 2,5 anos são considerados para o cálculo do Risco País brasileiro. Como o Global 40 é o mais negociado, obviamente terá um peso maior no cálculo do índice.
A interpretação
é simples: quanto maior o índice maior é o risco
e consequentemente maior será a aversão a investimentos
no país, e vice-versa. Ou seja, sempre que o Risco País
sobe, significa que os investidores internacionais passaram a considerar
que investir em títulos do país ficou mais arriscado. Foi
o que ocorreu em meados de 2002, no período que antecedeu as eleições
presidenciais brasileiras, conforme gráfico abaixo. |
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Tela 15 |
No pior momento da crise o indicador chegou a atingir 2.436 pontos, o que significava dizer que um título brasileiro, para ser negociado, teria que pagar uma taxa de 24,36% a.a. de juros acima do título do governo americano de mesmo prazo. Ou seja, se um título americano estivesse pagando uma taxa de 2,0%a.a. naquele período, o título brasileiro de mesmo prazo teria que estar pagando uma remuneração de no mínimo 26,36% a.a. para sensibilizar os investidores a assumirem o Risco Brasil. A economia mundial voltou a sofrer abalos no início de 2008, agora em virtude da crise do subprime americano, que vem afetando a taxa de risco dos países emergentes, provocando oscilações com maior freqüência. Apesar da alta volatilidade, o patamar atual é bem inferior aos registrados em outros períodos. Entre Fevereiro de 2008, mês de início da crise até o dia 20 de março de 2008 o índice de Risco Brasil oscilou entre uma mínima de 235 pontos e máxima de 304 pontos. |
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Tela 16 |
| Economia na real 1 “Economia na real” é um artigo que tem como objetivo ilustrar a estratégia do governo brasileiro de mudança do perfil da dívida externa, aproveitando a redução do Risco País. Datas ou períodos desse relatório não prejudicam seu objetivo. Governo
anuncia compra de títulos da dívida externa brasileira
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Tela 17 |
| “Economia na real 2” é um artigo que tem como objetivo ilustrar a importância da variável Risco País nas decisões macroeconômicas de uma nação, no caso, Brasil. Datas ou períodos desse relatório não prejudicam seu objetivo.
Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores na economia brasileira, o EMBI+ Brasil, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, operava aos 255 pontos perto do fechamento de sexta-feira. Na quinta-feira, o indicador fechou aos 255 pontos. No mercado secundário de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40 era negociado a 134,375% do seu valor de face, com alta de 0,27%. O segundo papel mais representativo do índice do JP Morgan, o Global 18 ou A-Bond (Amortizing Bond ou Bônus de Amortização), marcava 113,063%, com avanço de 0,33%. Sobre o EMBI + Brasil O indicador mensura o excedente que se paga em relação à rentabilidade garantida pelos bônus do governo norte-americano. Significa dizer que a cada 100 pontos expressos pelo risco Brasil, os títulos do país pagam uma sobretaxa de 1% sobre os papéis dos EUA. Basicamente,
o mercado usa o EMBI+ para medir a capacidade de um país honrar
os seus compromissos financeiros. A interpretação dos investidores
é de que quanto maior a pontuação do indicador de
risco, mais perigoso fica aplicar no país. Assim, para atrair capital
estrangeiro, o governo tido como " arriscado " deve oferecer
altas taxas de juros para convencer os investidores externos a financiar
sua dívida - ao que se chama prêmio pelo risco. |
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Tela 18 |
| “Economia na real” 3 “Economia na real” é um artigo que tem como objetivo ilustrar como é classificado, de forma geral, o Risco País de cada nação. Datas ou períodos desse relatório não prejudicam o seu objetivo. Correio
Braziliense
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Tela 19 |
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4 - Grau de Investimento O grau de investimento é um reconhecimento internacional, dado em forma de nota ou classificação, que sinaliza que o país teve seus fundamentos socioeconômicos melhorados e que há menos risco do país/empresa não honrar credores nacionais e internacionais.
Quando um país ou empresa ainda não é reconhecido como seguro para investimentos é comum serem identificadas como Grau Especulativo exatamente em contraposição ao Grau de Investimento. As agências internacionais de classificação usam notas para identificar e sinalizar o risco de investimento em empresas e países. Assim, fica fácil para que fundos e gestores internacionais possam conhecer a empresa e suas características econômicas e de estrutura de capital. Cada agência de risco utiliza seu próprio processo e modelo de classificação, mas em resumo seus métodos são parecidos, ou seja, atribuem notas boas para empresas e países mais seguros e notas reduzidas para empresas e países mais arriscados. |
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Tela 20 |
As agências Moodys, Standard & Poors e Fitch são as mais conhecidas e mais importantes, acompanhadas pelos analistas sistematicamente.
| Os
países, bem como as empresas, são avaliados por vários
critérios, mas alguns se destacam, como no caso do rating
soberano. |
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Tela 21 |
O primeiro é a boa situação econômica que um país possui. O controle inflacionário, aliado a uma boa política fiscal e boas reservas contribuem positivamente para que as agências melhorem o nível de risco de um país. Além disso a manutenção de taxas reais de juros reduzidas pontua positivamente o rating de um país. Isto porque o seu descontrole gera encarecimento dos recursos das empresas e prejudica o financiamento da dívida pública, gerando um ciclo vicioso que inviabiliza o crescimento econômico.
Outro critério
importante analisado pelas agências de rating é
a independência da atuação do Banco Central de um
país. Quanto mais um Banco Central está desvinculado do
Governo e mais vinculado à manutenção das metas das
políticas econômicas de um país, maior é a
identificação da mitigação de riscos por parte
das agências de ratings. |
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Tela 22 |
Por fim, outro critério de constante acompanhamento das agências são análises de tendências de crescimento econômico sustentável e participação da carga tributária em relação ao PIB, que hoje é excessiva e já se encontra próxima de 40% do PIB. A carga tributária também prejudica os investimentos e as exportações, uma vez que fica “caro” agregar valor aos produtos. Portanto, as agências de classificação de risco visam, de forma geral, entender se o país oferecerá vantagens para investidores, nacionais e internacionais, de forma a proteger seu capital e criar um cenário de desenvolvimento para indústrias e para o consumidor local.
Vale ressaltar
que esta é uma explicação simples e básica,
de forma que todos possam compreender a lógica de funcionamento.
É óbvio que existem variáveis mais complexas, como
valorização da moeda, relação entre dívida
e PIB, nível de desemprego, etc. |
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Tela 24 |
Já a Fitch Ratings publica vários tipos de riscos. Os mais comuns deles são os ratings de crédito, mas a Fitch também publica outros ratings, scores e avaliações relativas de força financeira ou operacional das instituições. Os ratings de crédito da Fitch constituem uma opinião quanto às condições de um emissor de honrar seus compromissos financeiros, tais como pagamento de juros e pagamento de principal. Os ratings de crédito são utilizados por investidores como indicação da probabilidade destes receberem seu capital aplicado de volta, segundo os termos acordados na época da realização do investimento. Os ratings de crédito da Fitch são aplicáveis a uma gama de emissores e emissões, incluindo mas não se limitando a países, estados, municípios, instituições financeiras, seguradoras, empresas, assim como operações estruturadas garantidas por recebíveis ou outros ativos financeiros. Para a agência Fitch, o Brasil possui nota BB+ (maio/2008).
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Tela 25 |
Em 30/04/2008 a Standard & Poor's elevou o rating de crédito soberano de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil para BB+ e em moeda local para BBB-; tornando-se a primeira das grandes agências a promover o país ao primeiro nível de grau de investimento. Dessa forma, o Brasil se juntou a um seleto grupo de países emergentes como Rússia, Coréia, Índia e China que já possuíam este status.
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Tela 26 |
O grau de investimento é extremamente positivo para Brasil. Além do fato de elevar a entrada de divisas ao país, o seu efeito tende a diminuir o custo de captação do governo e das empresas brasileiras impulsionando o aumento dos investimentos realizados no país. A alteração do nível de risco atribuído pela agência Standard & Poor's reflete diretamente no desempenho da economia de um país, principalmente no mercado de capitais. Isto porque os investidores passam a canalizar recursos para o país, trazendo um potencial adicional de valorização de ativos de primeira linha no mercado acionário brasileiro.
Um dos reflexos
imediatos foi exatamente o desempenho do Ibovespa em abril de 2008. O
índice registrou forte valorização de 11,32% no mês. |
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Tela 27 |
Portanto é possível que o grau de investimento elevará a procura por ações de empresas nacionais por parte de investidores estrangeiros – em particular fundos de pensão europeus e americanos– que não podiam alocar recursos no mercado brasileiro pelo fato do país ser considerado grau especulativo. Tabela resumo – maio / 2008. Classificação de risco soberano do Brasil – Dívida em moeda estrangeira.
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Tela 28 |
Resumo
Toda vez que o Tesouro Nacional emite títulos para executar a política fiscal e/ou monetária visa, antecipar receitas orçamentárias ou, o que é mais comum, financiar déficits fiscais. Essas emissões de papéis, que são lançadas no mercado primário, aumentam a dívida interna do Governo. Um componente importante da dívida interna é o da marcação a mercado que é um procedimento de precificação para estabelecer o valor diário para cada um de seus títulos, com o intuito de saber quanto vale sua carteira, caso fosse vendê-la ao mercado. Já a dívida externa é composta pelos empréstimos contraídos fora do país, tanto pelo governo como pelo setor privado e classifica-se em pública e privada. Atrelado aos conceitos de dívida está o de risco. O Risco País, também conhecido como risco soberano ou Risco Brasil, é um indicador que mostra o grau de instabilidade econômica enfrentado por um país.
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| Unidade 2 | Módulo 2 | Tela 29 |
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1 - Conceitos do Mercado de Títulos 1.1 - Preço Unitário (PU) O preço de um papel, decorrido qualquer prazo, pode ser obtido pela: As negociações dos papéis no mercado podem ser de 3 tipos:
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Tela 30 |
| 1.2
- Carregamento diário e alavancagem
Um investidor, ao adquirir um título no mercado, pode optar por mantê-lo em estoque ou carregá-lo, visando a rentabilidade ou para fazer face a compromissos.
Um investimento em título de renda fixa tem possibilidade de gerar maiores ganhos, por meio de operações em mercados derivativos como opções, futuros e contratos de swap. Conhecida como alavancagem, esta estratégia pode incorrer em maiores riscos. |
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Tela 31 |
Compõe-se de ativos de renda fixa, isto é, aqueles cuja remuneração é pactuada no momento da aplicação. |
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Tela 32 |
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Às vezes o rendimento é dado apenas pelo indexador. Atualmente, há diversos indexadores em uso:
A TBF – Taxa Básica Financeira, a TR – Taxa Referencial e a TJLP – Taxa de Juros de Longo Prazo, embora não sejam indexadores e sim taxas de juros, são usadas como se o fossem como, por exemplo, na remuneração de CDB e RDB, Caderneta de Poupança etc. |
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Tela 33 |
Os títulos privados e públicos têm as mesmas características em todos os seus aspectos, seja nos motivos por que foram criados, seja na forma de remuneração que oferecem. Como títulos públicos de renda fixa, temos:
Os títulos do BACEN existem na forma residual, pois pela Lei de Responsabilidade Fiscal, de 04/05/2000, o Banco Central não pode mais emitir títulos da dívida pública. O valor nominal
de emissão, em geral, é em múltiplos de R$ 1.000,00.
É vendido diretamente ou por oferta publica, mediante realização
de leilões pelo Banco Central. |
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Tela 34 |
| Títulos de renda fixa privados: |
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Tela 35 |
Compõe-se de ativos de renda variável aqueles cuja remuneração ou retorno de capital não pode ser pactuado e conhecido no momento da aplicação. Os ativos negociados são ações, quotas ou quinhões de capital, o ouro, ativo financeiro, e os contratos negociados nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.
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Tela 36 |
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Tela 37 |
Derivativos são instrumentos financeiros que se originam (dependem) do valor de um outro ativo, tido como ativo de referência. Um contrato derivativo não apresenta valor próprio, derivando-se do valor de um bem básico (commodities, ações, taxas de juros etc.).
Os ativos objetos
dos contratos de derivativos devem ter seus preços livremente estabelecidos
pelo mercado. As transações com derivativos são realizadas
nos mercados futuro, a termos, opções, swap etc. |
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Tela 38 |
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Tela 39 |
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Tela 40 |
Para os investidores, a principal diferença entre as operações realizadas em bolsas de valores e aquelas realizadas no mercado de balcão organizado é que neste último não existe um fundo de garantia que respalde suas operações. O fundo de garantia é mantido pelas bolsas com a finalidade exclusiva de assegurar aos investidores o ressarcimento de prejuízos decorrentes de execução infiel de ordens por parte de uma corretora-membro, entrega de valores mobiliários ilegítimos ao investidor, decretação de liquidação extrajudicial da corretora de valores, entre outras.
As entidades
administradoras do mercado de balcão organizado não estão
obrigadas a realizar estes procedimentos especiais. No entanto, os regulamentos
adotados pelas entidades são submetidos à aprovação
da CVM, que verifica a existência de procedimentos adequados à
boa formação de preços e à disseminação
de informações aos participantes do mercado. |
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Tela 41 |
1.11 - Principais características do Balcão e da Bolsa |
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Um hedge perfeito é aquele que elimina completamente o risco. Na prática, a eliminação completa do risco é rara, logo, o hedge diminui riscos ou elimina possibilidades de perdas financeiras acentuadas. Exemplo — Um
banco que capta no exterior recursos equivalentes a US$ 100 mil, contraindo
uma obrigação para pagamento em dólares. Para se
proteger deverá emprestar esses recursos a uma determinada taxa
de juros, mais a variação cambial. Assim, não ficará
exposto aos riscos de oscilações da moeda. |
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| 1.13 - Fundos e Clubes de Investimentos a) Fundos Em 30 de março de 2007 a Comissão de Valores Mobiliários, (CVM), publicou a Instrução nº 450 (Instruções CVM 409/450) que altera algumas das características e cria uma nova regulamentação para os fundos de investimento no Brasil. Esta nova regulamentação significa um marco para o mercado brasileiro de fundos de investimento, pois é o início de sua internacionalização. A principal motivação da CVM foi preparar a regulamentação dos fundos de investimento para um cenário de menor rentabilidade dos títulos públicos e consequentemente dos investimentos em “renda fixa”. As alterações promovidas por esta instrução objetivaram:
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Na avaliação da ANBID,
o investidor foi o grande beneficiário da Instrução
Nº 409 da CVM, por se tratar de uma legislação moderna
que lhe garante proteção adequada e informações
mais claras para que invista em produtos que atendam realmente às
suas necessidades.
A CVM classificou os FUNDOS de investimento em seis categorias:
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b) Clube de Investimento ou ClubeÉ o condomínio constituído por pessoas físicas que têm como objetivo aplicar recursos comuns em títulos e valores mobiliários de acordo com a legislação aplicável.
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1.14 - Conceitos Financeiros
São os juros pagos pelos bônus (títulos) a taxas fixas (percentual do principal) ou variáveis, calculados de acordo com os referenciais estabelecidos.
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No mercado financeiro existem vários tipos de títulos de renda fixa, sendo que as diferenças essenciais entre eles são:
No mercado monetário, os títulos de renda fixa - commercial papers e certificados de depósitos bancários - emitidos com prazo de resgate inferior a um ano são, normalmente, considerados instrumentos de curto prazo. Já os títulos com prazo de resgate - maturidade - superior a um ano são chamados de bônus – bonds. A colocação de títulos ocorre tanto no mercado interno quanto no mercado externo, sendo que, neste último caso, ocorre a troca de títulos por dívidas e/ou empréstimos concedidos por investidores internacionais. |
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| Existem
três tipos de títulos que
são negociados no mercado financeiro internacional:
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São
assim denominados os bonds (bônus) com um único pagamento
ao final do prazo, principal mais os juros.
As
situações são as seguintes:
A definição da duração efetiva (duration) de um fluxo de caixa reflete mais adequadamente o prazo (maturity) do que simplesmente a medição do intervalo de tempo entre a emissão do título e o momento de seu resgate final. |
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1.14.4 - AmortizaçõesTrata-se da devolução do principal do valor de uma obrigação contraída, em parcelas ou de uma única vez.
As
formas de retorno dos fluxos de caixa das obrigações são
negociadas entre as partes. No entanto, algumas fórmulas são
consagradas pelo mercado financeiro. Os principais sistemas de amortizações
de empréstimo, segundo classificação de Milton Juer
(2003), são:
• Sistema Francês de Amortização – é o mais utilizado e também é conhecido com Tabela Price. Nesse sistema, um empréstimo é liquidado em prestações ao longo de período de tempos iguais. Os juros incidem sobre o saldo devedor que decresce à medida que as prestações são pagas. Na composição das prestações, a parcela de juros é cada vez menor e a parcela de capital é cada vez maior.
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• Sistema Alemão de Amortização – trata-se de modalidade de amortização na qual os juros devidos são pagos antecipadamente, isto é, são pagos no início de cada período de tempo, ao qual se refere à taxa de juros convencionada. As amortizações,
juros e prestações são obtidos a partir da média
aritmética entre os valores computados pelo método de amortização
constante e pelo método francês. |
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Tela 53 |
| 2
- Análise Fundamentalista
É a metodologia de determinação do preço justo de uma ação, fundamentada na expectativa de resultados da empresa (projeção de resultados, a partir dos resultados anteriores), diferentemente da cotação da bolsa, que é o preço de mercado.
Refere-se ao valor da empresa com base nas posições dos seus rendimentos líquidos, para um período determinado, e descontando-os à taxa de atratividade mínima para o empreendimento (taxa de desconto). Pode ser baseada em alguns cenários – otimistas, pessimistas ou com condições de normalidade – e nas probabilidades associadas a cada um deles. |
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Tela 54 |
O
Fluxo médio ponderado, descontado a uma taxa mínima de atratividade,
indica o valor da empresa. Leva em conta fatores econômicos e financeiros,
favoráveis ou desfavoráveis ao empreendimento, a saber:
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Existem
3 tipos de fluxo de caixa: o Caixa Livre, o Caixa de Acionista e o Caixa
de Financiamento. Vejamos qual a finalidade de cada um deles.
Sempre lembrando
que estes fluxos de caixa devem ser trazidos a valor presente a uma Taxa
de desconto que, como estudado em VPL, é retorno mínimo
exigido para a aplicação dos recursos, dado o risco que
o negócio enfrenta. |
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Tela 56 |
• P/L – um dos indicadores mais utilizados, em que P representa a cotação da ação na Bolsa de Valores e L representa o lucro por ação estimado para os próximos anos. As vantagens da utilização do P/L são as facilidades de cálculo e de comparação. Já a desvantagem é a possibilidade de o lucro da empresa não ser integralmente distribuído na forma de dividendo, mascarando o índice e a necessidade de ajuste no lucro, caso esteja inflado por distorções como a venda de um ativo não operacional, por exemplo. • VE/EBITDA – VE representa o valor de mercado da empresa mais os empréstimos e financiamentos onerosos, menos as aplicações financeiras. Essa relação indica o prazo para o retorno do capital total (próprio e de terceiros), assumindo-se que a empresa tenha uma geração de caixa equivalente à indicada pelo EBITDA (lucro antes dos juros, impostos e depreciação), em regime de perpetuidade. Concluímos
que a formação do preço justo é resultado
da avaliação individual do investidor, em razão de
estimativas distintas para lucro por ação, prêmio
de risco e custo de oportunidade, de acordo com as expectativas do mesmo. |
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Tela 57 |
| 3 - Análise Técnica (Grafista ou Gráfica) É a metodologia de determinação do preço justo de uma ação que se fundamenta na projeção do comportamento dos preços observado em bolsa ao longo do tempo, representado por gráficos.
Inicialmente fundamentada na Teoria de Charles Dow (o que aconteceu hoje poderá ocorrer amanhã), a análise grafista evoluiu para um conjunto de sofisticados estudos de gráficos de preços e volumes, que medem as forças de oferta e de procura de determinada ação, indicando se o investidor deve comprar, vender, não comprar ou não vender. Nessa análise são utilizadas informações do histórico de preços e volume, não se levando em conta atualizações, revisões e motivações para alta ou queda de preços da ação. O importante é detectar o começo do movimento de preços e atuar de acordo com a indicação oferecida pela análise dos gráficos. Distinção
entre as Análises Fundamentalista e Grafista -
As projeções na análise fundamentalista são
efetuadas considerando os aspectos de balanço, negócio e
projetos da empresa analisada, enquanto que na análise grafista
baseiam-se no estudo do comportamento (variação) do preço
das ações no mercado bursátil (da bolsa). |
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Tela 58 |
| Resumo Embora possa parecer novidade a inclusão do componente período de capitalização na taxa, este item permeia todas as questões resolvidas nesta disciplina, mesmo que de forma implícita.O período de capitalização é muito importante para identificarmos o tipo de taxa que estamos tratando e quais os procedimentos que deverão ser adotados para incluí-la nas fórmulas de cálculo. Uma característica importante das taxas nominais é que elas são formadas pelo conceito de “juros simples”.
Pode-se definir capitalização como o processo que visa acrescentar juros a um determinado capital, levando-o a uma data futura. Do outro lado, a descapitalização é o processo inverso ao da capitalização, e consiste em mover um determinado valor que ocorrerá em uma data futura, para uma data anterior à sua ocorrência. O preço de um papel, decorrido qualquer prazo, pode ser obtido pela curva de taxa ou pela curva de mercado. Quando obtido pela curva da taxa (valor nominal atualizado) chamamos este preço de PU contábil ou “ao par” e quando é obtido pela curva de mercado, PU de mercado. As formas de remuneração mais usuais no mercado são as prefixada – quando um papel tem sua taxa de juros completamente definida – e pós-fixada –quando um papel tem sua remuneração atrelada a uma taxa de juros (Cupom) e um indexador. Cupom de Juros são os juros pagos pelos bônus (títulos) a taxas fixas (percentual do principal) ou variáveis, calculados de acordo com os referenciais estabelecidos. Os Zero Cupom Bond são assim denominados os bonds (bônus) com um único pagamento ao final do prazo, principal mais os juros. A definição da duração efetiva (duration) de um fluxo de caixa reflete mais adequadamente o prazo (maturity) do que simplesmente a medição do intervalo de tempo entre a emissão do título e o momento de seu resgate final. A Análise Fundamentalista é a metodologia de determinação do preço justo de uma ação, fundamentada na expectativa de resultados da empresa (projeção de resultados, a partir dos resultados anteriores), diferentemente da cotação da bolsa, que é o preço de mercado. O Fluxo de Caixa Descontado refere-se ao valor da empresa baseado nas posições dos seus rendimentos líquidos, para um período determinado, e descontando-os à taxa de atratividade mínima para o empreendimento (taxa de desconto). A Análise Técnica (Grafista ou Gráfica) é a metodologia de determinação do preço justo de uma ação que se fundamenta na projeção do comportamento dos preços observado em bolsa ao longo do tempo, representado por gráficos.
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