e) Atuar na solução de problemas - A característica final do bom solucionador de problemas é a tendência em ser mais ativo que os outros, quando trabalhando com problemas de raciocínio. Eles fazem mais coisas enquanto tentam entender e responder questões difíceis. Por exemplo, se uma descrição escrita é difícil de entender, eles tentam criar uma figura mental das idéias de modo a “ver” melhor a situação. Se uma apresentação é longa, confusa ou vaga, um bom solucionador tenta destacar e simplificar, em termos de experiências vividas e exemplos concretos.

Além disso, o bom solucionador faz perguntas sobre o problema, responde questões, fala consigo mesmo para clarear as idéias. Um solucionador pode contar nos dedos, apontar com uma caneta, rabiscar o texto do problema, fazer digramas ou outra ajuda física para o pensamento. Principalmente, um bom solucionador é ativo de muitas formas, as quais melhoram sua precisão e o ajudam a chegar ao entendimento claro de idéias e problemas.

Muito da aprendizagem vem não daquilo que outras pessoas nos falam, mas de nossa própria habilidade de descrever o que funciona e o que não funciona.

“Pensar alto” é um processo muito simples que se torna cada vez mais complexo e sofisticado na medida em que desenvolvemos nossa experiência. Inicialmente tudo que precisamos saber é que: aquele que resolve o problema deve explicar todos os passos de seu raciocínio e quem ouve tem que entender todos esses passos. Dessas duas metas simples decorre todo o resto.



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