Um amigo de Bell – Dr. Clarence Blake – sugeriu que ele estudasse o ouvido humano antes de continuar seus experimentos com instrumentos mecânicos, e assim, deu ao inventor um ouvido com órgãos conectados da cabeça de um cadáver. Bell observou que o tambor do ouvido era extremamente fino e claro, e conseguia mover os três pesados ossos do ouvido interno, os quais formavam a ligação mecânica do ouvido. Mais tarde Bell disse “percebi que os ossos do ouvido humano eram pesados, realmente, se comparado com a delicada membrana que os faz funcionar, e me ocorreu que se uma membrana tão delicada podia mover ossos relativamente tão pesados, porque um pedaço de membrana mais grosso e mais forte não moveria meu pedaço de aço”.

Isto foi a abertura. Vários discos de ferro e membranas foram usados como tentativas. Finalmente em 1875, um diafragma de lâmina de ouro (o qual é muito fino) foi amarrado a uma armadura de metal adjacente a um eletromagneto e o primeiro microfone funcional, uma parte integral de qualquer telefone, foi criado.

Este pedaço da história é um exemplo de uma analogia biológica fornecendo informações críticas para uma invenção mecânica. A analogia pode ser expressa:

Os tambores do ouvido funcionam no ouvido da mesma forma que o diafragma funciona no telefone.



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