7 - Média Ponderada Móvel

Esse método baseia-se na média ponderada do custo do estoque do período.

Vejam-se os registros, utilizando os mesmos eventos dos exemplos anteriores:


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O Custo Médio, como indica o próprio nome, significa um valor médio determinado pela divisão do valor do saldo pela sua quantidade, após cada entrada do material, já que as saídas não alteram o valor médio dos estoques. Este valor médio pode ser calculado após cada aquisição, ou a partir da soma das compras da última semana, mês, etc.

Vejamos o cálculo para o exemplo apresentado:
Quando a empresa adquire 200 unidades por R$ 110,00, passará a ter um saldo de 300 unidades pelo valor total de R$ 160,00. Assim, quando dividimos R$ 160,00 pela quantidade (300 unidades) teremos o custo médio, ou seja, R$ 0,53.

Analisando os resultados obtidos com a utilização dos três métodos, podemos observar:

- a quantidade final em estoque é a mesma em todos os métodos (250 unidades);
- o PEPS apresenta um saldo maior porque é representado pelas últimas unidades adquiridas. Ocorre o contrário com o UEPS. No caso do Custo Médio, o saldo será sempre um valor intermediário em relação aos dois métodos anteriores;

- O CMV – que pode ser identificado pela soma das saídas do estoque – será sempre maior quando a empresa utilizar o UEPS, pois é representado pelas últimas unidades adquiridas. O PEPS apresenta comportamento contrário e o Custo Médio fica entre esses extremos.

Pode-se então concluir que o PEPS resulta em um CMV menor e um lucro maior, portanto, um imposto de renda também maior. Por isso, este método é aceito pela Legislação do IR, sem restrições, mas as empresas preferem utilizar o Custo Médio pela facilidade de controle ( e menor IR).

Por outro lado, o UEPS apresenta um CMV maior e conseqüentemente, um lucro menor. Ele não é aceito pelo Fisco porque o IR também será menor.



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