2 - Demonstração de Fluxo de Caixa

A Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) pode ser apresentada pelo método direto ou método indireto.

No método direto, a DFC é elaborada a partir da movimentação diretamente ocorrida nas disponibilidades. Nesse método, são apresentados todos os itens que tenham provocado entrada ou saída de disponibilidade, ou seja, recebimentos ou pagamentos.

No método indireto, a DFC é elaborada a partir do resultado, ou seja, do lucro ou prejuízo líquido do exercício, de forma semelhante à DOAR. Considerando que o objetivo é apresentar o fluxo financeiro, são eliminadas do resultado, por adição ou exclusão, as receitas e despesas que não afetaram as disponibilidades ou representam atividades de financiamento ou investimento.

Em ambos os métodos, o fluxo deve ser segmentado em três atividades:

  1. Atividades Operacionais: são classificadas nessa categoria aquelas atividades normalmente decorrentes da operação da empresa, tais como: recebimentos pela venda de produtos, serviços e outros recebimentos, pagamento a fornecedores, pagamento de despesas operacionais, salários e outros pagamentos.
  2. Atividades de Investimentos: compreendem as transações: concessão e recebimento de empréstimos, compra e resgate de títulos financeiros, aquisição e venda de participações em outras sociedades, compra e venda de ativos utilizados na produção de bens e serviços ligados ao objetivo social da entidade. Não compreendem, porém, as aquisições de ativos com o objetivo de revenda.
  3. Atividades de Financiamentos: incluem-se nessa categoria: a captação de recursos dos proprietários ou acionistas; a devolução dos recursos e os rendimentos desses recursos em forma de dividendos ou não; a captação de empréstimos de terceiros, sua amortização e remuneração e a obtenção e amortização de outros recursos classificados no longo prazo.


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