Vejamos algumas
considerações sobre a situação da empresa,
comparando os saldos do balanço nas duas datas (31/12/08 e 31/12/09):
a)
Análise vertical do ativo circulante:
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As
aplicações de recursos no ativo estão divididas
entre o ativo circulante e o ativo não circulante. O ativo
circulante representava 53% do total das aplicações
em 2008, aumentando para 57% em 2009. Isso significa que o capital
de giro da empresa é maior do que os investimentos permanentes,
ou seja, aplicações em bens de funcionamento ou renda,
com retorno de longo prazo.
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Dentre
as contas do ativo circulante, a conta Estoques tem a maior participação
(26,6% em 2008 e 29,7% em 2009). Tratando-se de uma empresa industrial,
é natural que a conta Estoques tenha uma participação
maior nas aplicações do capital de giro, pois temos
nesse caso matérias-primas, produtos em elaboração
e produtos acabados, além de materiais de consumo, manutenção,
entre outros.
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As
demais contas do ativo circulante mantêm estabilidade em 2009,
em relação a 2008, mas a análise mais completa
será realizada quando compararmos o ativo circulante com o
passivo circulante. Essa comparação nos permitirá
verificar se o volume de aplicações no curto prazo são
suficientes para cobrir as obrigações de curto prazo.
b) Análise vertical
do ativo não circulante:
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O
ativo não circulante da Indústria e Comércio
de Plásticos S.A. é formado por quatro grupos de contas:
Realizável em Longo Prazo, Investimentos,
Imobilizado e Intangível. Nota-se que o valor mais significativo
do não circulante é o Realizável em
Longo Prazo.
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Considerando
que o valor a receber em longo prazo refere-se
a um empréstimo realizado a empresas controladas, verifica-se
claramente a prioridade estabelecida em destinar recursos financeiros
para empresas do grupo. Observa-se que o total de empréstimos
a controladas é superior ao total investido no imobilizado
da própria empresa.
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Observa-se
ainda uma pequena redução do imobilizado, o que certamente
decorre da depreciação dos bens, indicando que não
foram realizadas novas aquisições para atualização
tecnológica ou ampliação da capacidade produtiva.
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