c)
Análise do Passivo Circulante e não Circulante:
A
fonte de recursos da empresa teve maior participação
de capital de terceiros. Em outras palavras, as aplicações
da empresa são financiadas por uma maior parcela de passivo
exigível.
O
capital de terceiros é o passivo exigível, ou seja,
a soma do passivo circulante e passivo não circulante. Somando
os percentuais de participação desses dois grupos em
relação ao total de recursos disponível para
a empresa, observa-se um pequeno decréscimo em 2009, mas pouco
significativo.
Ainda
analisando as dívidas exigíveis (capital de terceiros),
a análise vertical demonstra uma melhoria no perfil das obrigações.
Comparando 2009 com 2008, observa-se que ocorreu uma redução
da participação do passivo circulante em relação
ao total e um aumento do passivo não circulante em relação
ao total. Em 2008 a empresa possuía um maior volume de obrigações
de curto prazo, mas em 2009, o maior volume é de longo prazo.
Percebe-se
também uma redução no saldo de fornecedores.
Essa redução será melhor avaliada posteriormente
a partir de indicadores da atividade da empresa.
d) Análise
do Patrimônio Líquido:
O
crescimento em valores nominais (de R$ 141.500 em 2008 para R$ 177.700
em 2009) do Patrimônio Líquido não impediu que
a representatividade do capital de terceiros se mantivesse acima de
50% de todos os recursos investidos na empresa.
Nota-se
um pequeno aumento na representatividade (de 43,5% em 2008 para 47,5%
em 2009) do Patrimônio Líquido no período considerado.
O
aumento do valor nominal do PL, assim como o pequeno aumento na representatividade
em relação ao total do passivo, decorreu do lucro obtido
em 2009 e aumento de capital.