Podemos conceituar lucro como o excedente das receitas obtidas
por uma entidade sobre as despesas por ela efetuadas.
Por lucrativa
entende-se, portanto, uma entidade capaz de gerar receitas superiores
às suas despesas.
A essa capacidade de gerar lucros denominamos lucratividade.
Ao estudarmos lucratividade estamos nos referindo ao estudo dos componentes
da Demonstração do Resultado do Exercício. A lucratividade
não interessa apenas aos proprietários, mas também
a todos que pretendem estabelecer negócios de longa duração
com a empresa.
É o caso de possíveis investidores e, mais ainda, de quem
pretende assinar com ela contratos de longa duração envolvendo
financiamentos, fornecimentos continuados de matérias-primas,
construção de grandes obras e outras operações
de vulto, cujo cumprimento depende essencialmente dos resultados que
a empresa venha a obter.
As medidas
de lucratividade, denominadas margens, recebem diferentes denominações,
segundo o tipo ou expressão de lucro a que se referem: margem
bruta, margem operacional e margem líquida.
Em si,
esses indicadores pouco nos revelam. No entanto, confrontados com os
indicadores de outras empresas, do mesmo porte e ramo, permite saber
se nossos custos e despesas são compatíveis como que se
verifica no mercado.
Por outro lado, uma série histórica desses indicadores
pode evidenciar tendências, positivas ou negativas , bem como
os seus fatores determinantes.