Plano financeiro - A parte financeira do plano de negócio é, muitas vezes, a seção que mais atrai o interesse dos analistas; especialmente quando são membros de bancos de desenvolvimento ou potenciais investidores. A área de finanças deve ser, ainda, guia das ações da empresa quando o negócio já estiver em operação, uma vez que fornece parâmetros para avaliar se os resultados obtidos estão de acordo com os esperados.

A relevância deste setor tem levado autores e analistas a acreditarem que o plano de negócio como um todo depende apenas das finanças. Entretanto, um bom plano financeiro deve ser conseqüência lógica das demais parcelas. Isto é, as necessidades de investimento, os prazos de retorno, a taxa de retorno e tudo o mais devem ser o espelho do que delineiam as outras seções e que, agora, deve estar sistematizado e quantificado para comprovar sua viabilidade.

Para tanto, o plano financeiro deve apresentar indicadores tais como (Dornelas, 2001): fluxo de caixa previsto, balanço patrimonial, análise do ponto de equilíbrio, necessidades de investimento, demonstrativos de resultados, prazo de retorno sobre o investimento (payback), taxa interna de retorno (TIR), faturamento previsto e outros indicadores que possam ser relevantes de acordo com o ramo do negócio abordado.

Anexos - Os anexos não possuem composição obrigatória. Recomenda-se, no entanto, que os integrem, ao menos, os currículos dos membros da equipe gerencial. Além disso, devem ser juntados documentos que ilustrem algum ponto marcante do plano, mas que sobrecarregariam a leitura se fossem inseridos na seção correspondente. Considerem-se em tal situação o desenho do protótipo de um produto, a planta das instalações da empresa, o comprovante do registro de marca ou patente e outros que podem ser relevantes de acordo com o ramo em análise.

Na estrutura do Plano de Negócio para Empresa Existente, alínea “b” anterior, são acrescentadas as alterações seguintes: É inserida uma parte denominada Análise Financeira Atual, composta pelas demonstrações financeiras dos três últimos exercícios, bem como os principais indicadores financeiros do negócio, bem como as tendências, e reversão dessas se forem negativas. O Plano de Marketing deve apresentar além do que é praxe, o Reposicionamento do Negócio, no que se refere aos 4 P’s, como as suas novas políticas e estratégias de comunicação e distribuição.



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