A análise estratégica precisa considerar, ainda, os recursos que a empresa possui. Frente às variáveis ambientais, olha-se para o interior da empresa, nova ou madura, que irá implementar o novo negócio e verifica-se que elementos poderão ser mais bem aproveitados no ambiente de tarefa e quais serão prejudiciais.

O exercício da análise estratégica busca identificar a vantagem competitiva que o novo negócio pode obter no mercado definido para sua atuação. Em outras palavras, a vantagem competitiva dirá qual a competitividade do novo negócio, ou seja, sua capacidade de exibir um diferencial em relação aos concorrentes e de ser, esse diferencial, reconhecido pelos clientes, conferindo-lhe determinado posicionamento de mercado.

Segundo Degen (1989), a competitividade é determinada pela capacidade de adaptação do empreendimento ao seu microambiente competitivo, ou seja, ao ambiente de tarefa.

Para Porter (1992), para alcançar uma vantagem competitiva a empresa precisa deter, pelo menos, um recurso estratégico. Recurso estratégico possui as seguintes características:


· Ser único
· Ser de difícil imitação pela concorrência
· Possuir valor claramente identificado pelos clientes

Admite Degen (1989) que o último atributo é, de fato, o definidor da vantagem competitiva. Ele alerta para o fato de que o valor para os clientes pode se manifestar em algo tangível, como design do produto ou avanços tecnológicos incorporados; também, pode ser um valor intangível, como o fato de o cliente sentir-se bem atendido, de a empresa ter inspirado confiança, de o cliente, enfim, ter a sensação de que suas necessidades foram supridas.



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