O movimento de incubadoras no Brasil, vale destacar, aparenta um traço distintivo em relação ao surgimento destes empreendimentos nos Estados Unidos. Enquanto lá as incubadoras surgiram como elementos constitutivos de parques ou pólos tecnológicos, no Brasil, o vigor das incubadoras é que vem motivando as entidades que as constituem a planejar e constituir parques ou pólos tecnológicos. Sem dúvida esta é uma contribuição extraordinária que as incubadoras vêm dando ao desenvolvimento de muitas regiões e cujos resultados ainda serão observados com maior precisão.

O crescente número de incubadoras gerou a preocupação de além de conceituá-las, classificá-las. O critério para classificar as incubadoras relaciona-se com o tipo de empresa que ela abriga, levando também em conta o grau de inovação representado pelo empreendimento.

Assim, segundo o MCT (apud Dornelas, 2002, p. 21-22), as incubadoras de empresas podem ser de três tipos, a saber:

  • “Incubadora de Empresas de Base Tecnológica
    É a incubadora que abriga empresas cujos produtos, processos ou serviços são gerados a partir de resultados de pesquisas aplicadas, e nos quais a tecnologia representa alto valor agregado;
  • Incubadora de Empresas dos Setores Tradicionais
    É a incubadora que abriga empresas ligadas aos setores tradicionais da economia, as quais detém tecnologia largamente difundida e queiram agregar valor aos seus produtos, processos ou serviços por meio de um incremento no nível tecnológico que empregam. Devem estar comprometidas com a absorção ou o desenvolvimento de novas tecnologias;
  • Incubadora de Empresas Mistas
    É a incubadora que abriga empresas dos dois tipos acima descritos.”


Copyright © 2010 AIEC.