| O que de fato acontece é um benefício fiscal dado pelo país para quem investe no crescimento do país. Você pode se perguntar “Como assim?”.
Bem, para o País crescer é necessário que suas empresas vendam mais. Para vender mais, necessitam produzir mais a um menor custo. Para produzir mais, necessitam investir recursos em ativos fixo ou, mais especificamente, em mais máquinas e tecnologia.
Para incentivar o investimento em ativos fixos, o País, por meio dos seus órgãos reguladores, determinou que as empresas pudessem contabilizar a depreciação destes bens em seus relatórios, com base na expectativa de sua vida útil. Em adição, também determinou que estas depreciações gerassem despesas para que pudessem ser abatidas do resultado operacional, a fim de reduzir o pagamento de imposto da empresa ao longo da vida útil do bem adquirido. A lógica por trás destas ações é a de compensar o empresário que investiu em produção concedendo-o um benefício fiscal que teve como origem o valor investido no ativo fixo. Perceba, contudo, que há uma falta de sincronia entre o gasto efetivo e a contabilização. A despesa é feita anteriormente e num montante diferente que o das depreciações e é por isso que quando da contabilização das despesas de depreciação não há impacto no caixa. Isto porque o impacto já ocorreu.
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