Em cada nível da hierarquia, os chefes são ciosos de:

  • "Seu" pessoal;
  • "Suas" instalações;
  • "Seu" instrumental e de;
  • "Suas" informações.

De fato: eles têm plena autoridade sobre seus órgãos a fim de cumprir seus programas de trabalho, mas se, em contrapartida, eles são responsabilizados e cobrados, por que admitir interferência em "seus" domínios?

Isto desenvolve uma ligação muito intensa entre subordinado e superior, especialmente quanto aos aspectos de dependência profissional.

Trabalhando somente para o chefe (como de fato é encarada esta situação), o subordinado tem sua carreira dependente de avaliação e julgamento do chefe, especialmente quanto a reconhecimento de seus méritos, promoções, prêmios e, por que não? Punições e demissão.

Neste ambiente, quando muito acentuadas suas características, até mesmo a simples e desejada apresentação de sugestões passa a ser tomada quase como insubordinação. Quem quiser coletar anedotas, cartuns e charges sobre o tema, facilmente organizará um álbum em pouco tempo.

Para exemplificar a enorme força da cultura de uma instituição pode-se pinçar um exemplo cujo resultado, provavelmente, acha-se à vista do leitor, em seu próprio microcomputador.



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