Se vier a ocorrer, as tarefas só podem ser atribuídas pelo chefe geral aos departamentos envolvidos e seus resultados são por ele integrados. Mas estes procedimentos, com os diversos vaie-vem das comunicações por meio dos canais hierárquicos, não são capazes de dar pronta resposta a problemas que exijam cooperação de vários departamentos.

Qualquer trabalho interdepartamental, com a cultura existente nas organizações funcionais, sempre foi visto como um estorvo, com pessoas "estranhas" ocupando tempo das pessoas do departamento, precisando de máquinas, requisitando partes de trabalhos, ocupando espaços, trazendo e levando informações.

A cultura funcional toma isto como uma violação de suas intimidades. O estado de espírito daqueles membros do departamento deve ser semelhante ao de um acomodado gato doméstico em um dia de faxina, com pessoas estranhas que invadem "seus" domínios, "suas" coisas são remexidas, ele é deslocado de "seus" lugares, há ruídos perturbadores por todos os lados etc. Mesmo nas organizações em que exista um departamento de projeto, em geral não auto-suficiente, suas tarefas ainda necessitam percorrer um longo trajeto de idas e vindas, com os conseqüentes retardos do tempo da solução.



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