Por exemplo, deve se planejar de modo a diminuir a probabilidade de
incêndios em uma obra. No entanto, os planos de contingência
para o caso de a obra pegar fogo devem ser claros e conhecidos de
todos.
Por exemplo, se você está gerenciando um projeto que
tem uma restrição muito grande quanto ao prazo, não
podendo atrasar, você pode definir que se o projeto atrasar,
mais pessoas serão contratadas. Logicamente isto irá
aumentar o custo do projeto. Os valores de disparo são exatamente
os valores limite para que tais correções no tempo e
no custo do projeto possam se realizadas.
Uma
abordagem para gerenciamento de riscos deve enfatizar a prevenção
e a minimização das causas dos riscos, em contraposição
às abordagens tradicionais de contingência que visam atenuar
os efeitos.
Essa abordagem permite:
• Revisar
as premissas e andamento do projeto em cada ponto de controle do projeto.
Premissas que não se confirmarem são riscos em potencial,
que podem afetar negativamente o projeto.
• Elaborar planos de minimização de riscos para
diminuir a probabilidade de ocorrência destes. Por meio de uma
abordagem em conjunto com a equipe, de maneira multidisciplinar, é
possível planejar ações que evitam o aparecimento
dos riscos.
• Elaborar planos
de contingência que visam diminuir o impacto dos riscos quando
estes ocorrem. Mesmo que se planeje para que os riscos não ocorram,
vários deles podem ainda se manifestar. Neste momento, é
importante que esteja claro para toda a equipe o que deve ser feito
para cada risco que se manifesta.
• Adotar medidas
corretivas no tempo certo.
• Determinar valores
de disparo para as medidas corretivas. Estes valores chamados de
“gatilhos” são de fundamental importância.
• Adotar a prática de prototipação em todas
as fases do projeto, notadamente nas fases iniciais para validar os
pontos mais críticos.
• Priorizar adequadamente as tarefas.