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Problema comum que acontece na elaboração dos usos e fontes é a tentativa de antecipar a participação do agente financeiro, gerando aporte negativo de recurso próprio em determinado mês. No nosso exemplo, está previsto o financiamento bancário de R$ 232 mil. A liberação na data da contratação, de acordo com as previsões, é de R$ 56 mil, já que a necessidade naquele período é de R$ 70 mil e o financiamento de 80%, segundo as premissas adotadas. Caso haja a tentativa de se liberar R$ 100 mil na primeira parcela e sendo o total dos usos de R$ 70 mil, o aporte de capital próprio teria de ser negativo em R$ 30 mil, para que usos e fontes sejam iguais, ou seja, haveria retirada de recursos do agente financeiro para aplicação em atividade estranha ao projeto, o que tecnicamente não é admissível. Um segundo problema comum é a soma das liberações não ser igual ao valor orçado, uma vez que estamos tratando de consolidação de diversos itens em grandes grupos, podendo ocorrer erros de soma individuais. Uma dica é utilizar uma fórmula no Excel do tipo verdadeiro-falso, que emite aviso quando a soma das parcelas não é exatamente igual ao valor orçado. Veremos isso, com mais detalhe, na ocasião da construção da planilha naquela ferramenta.
Liberar capital de giro no início da implantação do empreendimento pode levar ao pagamento desnecessário de juros (uma vez que não há produção, ainda) e evita-se seu desvio para outra finalidade (substituir a contrapartida do empreendedor, por exemplo), evitando-se problemas futuros. |
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