2 – O Capital de Giro

Toda atividade econômico-financeira necessita de investimento em duas modalidades de capital:

• os investimentos fixos: a parte física do empreendimento – máquinas, equipamentos, instalações, obras civis etc.;

• a aplicação de investimentos em capital de giro: aporte de dinheiro para que a empresa possa produzir seus produtos e tê-los disponíveis para venda.

Conforme a figura abaixo, o investimento em capital de giro começa com o aporte financeiro no caixa da empresa, quando esta se encontra apta a entrar em funcionamento e deveria estar previamente calculado e disponibilizado para evitar parada e atrasos no ciclo de produção. Esse dinheiro vai sendo consumido em gastos como aquisição de matéria-prima, gás, embalagens, pagamento de mão de obra, energia, financiamento aos compradores etc.

Caso tudo saia de acordo com o planejado, o dinheiro volta ao caixa com o superávit (lucro) após o recebimento das vendas. Isso não significa que essa quantia esteja disponível para gasto imediato em outras aplicações, apenas o excedente (lucro) poderia ser retirado (se não houver aumento de produção), a fim de começar novo ciclo. A atividade, portanto, deve continuar e o capital de giro aportado não pode ser destinado a outras finalidades, como o pagamento dos credores ou aquisição de imobilizado.

Na hipótese de esse pagamento ter de ser realizado (ou seja, quando o capital de giro é financiado por terceiros), é necessário que a empresa tenha crédito suficiente para conseguir novos recursos, para não causar sua parada por falta desse item (por isso o nome “investimento” em capital de giro – não pode haver falta ou saída desse recurso).



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