Um indicador muito utilizado nas análises de capacidade de pagamento e nas análises em que não se detalha a composição dos ativos e passivos cíclicos é a NCG/vendas. Esse indicador, utilizado para simplificar a análise, é tomado a partir do histórico das empresas, pressupõe algumas premissas:

• os valores observados no passado envolvendo todos os componentes dos ativos e passivos cíclicos em termos de valores relativos a vendas e aos prazos concedidos e obtidos no ciclo operacional serão eternizados.
• os valores de NGC são totalmente variáveis e diretamente proporcionais à evolução das vendas.
• Por se tratar de simplificação, a utilização do NCG/Vendas deve ser feita com cuidado, uma vez que vários fatores podem fazer com que as premissas de simplificação vistas acima não se concretizem no longo prazo, afetando as projeções de fluxo de caixa:
• participação do investimento em giro no ativo total: quanto maior essa participação, provavelmente maior será a parcela de aplicação fixa ou permanente em giro;
• momento do ciclo operacional em relação ao fechamento dos demonstrativos econômicos: no caso de empresas que apresentam fortes sazonalidades, cabe averiguar em qual momento de sazonalidade a empresa se encontrava no momento do fechamento dos demonstrativos contábeis.
• eficiência operacional e estratégia de gestão: uma política de capital de giro agressiva é incompatível com ineficiências operacionais. Uma boa administração de capital de giro pode ser causa ou conseqüência de eficiência operacional.
• setor de atuação: nível de agressividade e estrutura de capital da concorrência, diferenciação do produto e estágio de maturidade. Estes fatores vão definir a política comercial a ser adotada;



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