3 - Estrutura de capital e risco

Duas teorias regem o entendimento da relação existente entre endividamento e risco:

• Teoria Convencional,
• Teoria de Modigliani e Miller.

A primeira, conhecida como Teoria Convencional, demonstra que:


Considerando que o custo da remuneração do capital próprio é mais caro que a remuneração das dívidas, à medida que a empresa passa de um endividamento zero até um certo ponto, o custo total ponderado (WACC ou CMPC) tende a cair, decorrente da maior participação de recursos mais baratos na estrutura do passivo.

A queda do custo do passivo será constante enquanto não for alterada a percepção de risco (decorrente do maior endividamento) por parte dos donos dos passivos. Atingido esse limite de percepção, ou seja, extrapolado o limite aceitável de endividamento, o custo total ponderado (WACC ou CMPC) tende a crescer de forma tão mais vertiginosa quanto maior for nível de endividamento e, portanto, a percepção de risco por parte dos donos do passivo.

Isso acontece porque, percebida a elevação do risco, tanto os bancos quanto os donos do patrimônio líquido tendem, como compensação, a exigir maior remuneração.



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