Agora vamos abordar a memória. Antes de qualquer coisa é preciso entender que a maioria dos dispositivos ou circuitos possuem dois estados estáveis, chamados de biestável. Uma lâmpada pode estar ligada ou desligada, dependendo da posição do interruptor. Determinado circuito poderá fazer uso de um componente que armazene (memória) sobre o estado que se encontra (ligado ou desligado), permanecendo em um estado definido até que alguém ou algo mude este estado. Quando um sinal de entrada é aplicado num dispositivo, a saída muda em resposta à entrada. Quando o sinal de entrada é retirado, a saída volta ao seu estado original. Este dispositivo não mostra a propriedade de memória, em virtude de sua saída voltar ao estado anterior.

Há dispositivos e circuitos digitais que possuem memória. Esta característica faz que, ao receberem determinado sinal de entrada, esta informação fique guardada na memória. A saída desta informação da memória poderá mudar seu estado ou não, podendo inclusive permanecer o valor da entrada mesmo após a entrada ter sido retirada.

Sendo assim, chama-se de memória a propriedade de reter sua resposta a uma entrada momentânea. Consequentemente, memória é todo dispositivo que mantém indefinidamente uma informação ao longo do tempo.

Ao mencionar dispositivos com capacidade de memória, lembramos geralmente da mente humana e dos processadores digitais, entretanto, há vários tipos de memória. Pode parecer estranho e provavelmente você já sabe, mas os livros, fotos, CDs e DVDs de música são também dispositivos de memória. Até coisas simplórias podem ter a função de memória. Alguns historiadores dizem que o famoso Einstein usava uma caneta no bolso do lado esquerdo ou direito para poder lembrar se já havia ou não almoçado.

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