Bom, até agora estávamos fazendo uma introdução do que venha ser uma UCP ou CPU, seus componentes e algumas características. Todavia, precisamos nos aprofundar e falar sobre o que são instruções de máquina.
Um computador pode executar tarefas complicadas e sucessivas se for “instruído” sobre o que fazer e em que sequência isso deve ser jeito. Os seres humanos, ao receberem uma instrução do tipo “trazer a pasta do funcionário Pedro”, são capazes de localizar o arquivo onde estão as pastas de todos os funcionários – geralmente por ordem alfabética – e encontrar a pasta, trazendo-a a quem solicitou. Nessa tarefa, o nosso cérebro realizou uma série de ações intermediárias para que a instrução fosse concluída com sucesso. Entretanto, se a mesma instrução fosse dada a uma máquina e ela não tivesse qualquer orientação prévia registrada, jamais conseguiria localizar e trazer a pasta solicitada. Para a máquina, é necessário que a instrução seja detalhada em pequenos passos e numa linguagem própria, visto que ela é programada para ser capaz de entender só dessa forma, ou seja, em pequenas operações. No exemplo, a máquina deveria receber um conjunto de instruções específicas para ela, as chamadas instruções de máquina.
O conjunto de instruções da máquina constitui o limite em que o projetista e o programador de computadores visualizam em um mesmo computador. Na visão do projetista, o conjunto de instruções de máquina fornece os requisitos funcionais para a CPU. Caso uma pessoa resolva utilizar a linguagem de máquina (Assembly) para programar, o primeiro passo será entender e conhecer sobre a estrutura de memória, sobre o conjunto de registradores da CPU, funcionamento da ULA e os tipos de dados disponíveis diretamente na máquina.