3 - Máquina sequencial / Máquina Paralela

Tipicamente, uma máquina é vista como uma máquina sequencial. Grande parte das linguagens de programação exige a especificação do algoritmo como uma sequência de instruções. Esta visão é que os processadores executam programas através da execução sequencial de instruções de máquina. Contudo, esta visão não é totalmente verdadeira. Isso devido ao fato de que ao nível de microoperações, uma gama de sinais de controle é gerada ao mesmo tempo.

A técnica de Pipeline de instruções é utilizada há um certo tempo, fazendo sobreposição nas operações de execução e busca de instruções. Esses são exemplos de execução em paralelo das funções.

Essa visão nos remete a uma organização chamada superescalar, que tem por objetivo explorar o paralelismo ao nível de instrução. Nos chamados computadores superescalares, há várias unidades de execução no mesmo processador, sendo assim, executam em paralelo várias instruções de um mesmo programa.

À proporção que há evolução da tecnologia e o preço do hardware da máquina (computador) diminui, os projetistas de máquina estão buscando outras maneiras de aproveitar o paralelismo, geralmente com o intuito de melhorar o desempenho e também aumentar a disponibilidade do sistema.

O cientista da computação, o americano Michael J. Flynn foi o criador do primeiro sistema para a classificação de programas e computadores paralelos e sequenciais, ficando conhecida como a taxonomia de Flynn, que veremos a seguir.

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