Recorrendo ao cotidiano para fixar a regra da bicondicional, imagine que o pai, naquele exemplo do planejamento da programação do sábado, queira estabelecer que só irão ao cinema se o filho tiver bom comportamento na praia. Bastaria declarar:

No sábado, iremos ao cinema se e somente se você for obediente na praia.

Ou seja:

Iremos ao cinema ↔ filho obediente na praia

Dessa forma, qualquer criança saberá claramente que filho obediente vai ao cinema e que filho desobediente não vai ao cinema. Assim, as duas únicas situações coerentes seriam:

Caso a obediência falhe, a ida ao cinema também falha, ou seja, F↔F é coerente.

Caso a obediência ocorra, a ida ao cinema também ocorre, ou seja, V↔V é coerente.

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