Na linguagem cotidiana, utilizamos o termo “ninguém” de forma inadequada segundo a lógica das proposições. Veja:
Sendo assim, o correto seria o emprego da frase:
“Não sou de alguém...”
Ou seja:
“Não sou de ninguém” é “Não sou de não alguém”.
Onde p seria:
p: “sou de alguém”
Então a declaração “Não sou de não alguém” seria simbolicamente equivalente à proposição: ~(~p)
Bem, esta é apenas uma curiosidade divertida da análise da lógica das proposições, mas, para este exemplo consideramos uma “licença poética” à declaração musical e mantivemos a proposição p sendo “sou de ninguém”, sabendo que na verdade o autor se refere ao sentido de “não sou de alguém”, que não foi empregado na música devido não ser utilizado na nossa linguagem cotidiana.