Os aplicativos são os tipos de software mais conhecidos, pois tem como principal objetivo auxiliar diretamente os usuários na execução de tarefas específicas. É nesta categoria que estão os pacotes de escritório, com os editores de texto e planilhas eletrônicas, os navegadores de internet e as ferramentas de mídia e entretenimento.
Já os softwares de sistema são desenhados para prover o ambiente necessário para o correto funcionamento dos aplicativos. São os responsáveis por manter a interface direta com o hardware computacional, abstraindo parte da complexidade desta operação. Nesta categoria se encontram os sistemas operacionais, como o Microsoft Windows, as distribuições Linux e Unix, e os drivers de dispositivos, que permitem o correto funcionamento de componentes como as placas de rede, de vídeo e de áudio.
A última categoria é composta pelos códigos maliciosos, ou “malware”. São pragas computacionais desenvolvidas para provocar danos e, muitas vezes, auxiliar na prática de crimes. Como exemplos, podemos citar os vírus, cavalos de troia, os “spywares” e os “worms”. |
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Algumas das principais infecções causadas por malwares tiveram efeitos devastadores sobre usuários de todo o mundo, principalmente grandes corporações. Clique aqui e conheça alguns dos principais malwares da história.
Storm worm – utilizou-se da ocorrência de um desastre natural para levar os usuários a abrir o anexo contaminado do e-mail, cujo título era – 230 mortos em temporal na Europa (“230 dead as storm batters Europe”). Os computadores infectados se transformavam em zumbis e passavam a fazer parte de uma grande rede de máquinas escravas. Estimou-se entre 1 e 10 milhões a quantidade de computadores atingidos.
Love Bug – o modo de difusão foi similar ao storm worm, através do envio de e-mails. A diferença principal era no assunto do email, que tinha por título o texto “I love you”. Infectou mais de 50 milhões de computadores em apenas nove dias, causando prejuízos de bilhões de dólares.
Stuxnet – vírus construído especificamente para atacar o software de automação industrial SCADA, produzido pela Siemens. Existe uma corrente que acredita que foi desenvolvido com o objetivo de causar uma pane nas centrífugas nucleares iranianas, fazendo-as girar fora de controle, mas mantendo a aparência de que nada anormal estava acontecendo.
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