Apesar de muitos dos participantes da conferência não se conhecerem, as discussões mostraram que os problemas que enfrentavam em seus projetos de desenvolvimento de software eram semelhantes e sempre descambavam pra estouro de prazo e custo, além de frequentemente apresentarem uma série de erros que comprometiam a utilização do produto final. Mas quais seriam, afinal, as causas destes problemas?

O que se percebeu, do meio para o final da década de 1960, foi que os programas começaram a crescer exponencialmente de tamanho e complexidade sem que houvesse um planejamento estruturado e sem que existisse um processo definido de avaliação da qualidade do processo.

A dependência dos programadores dificultava ainda mais o monitoramento da qualidade do desenvolvimento de sistemas. Não era incomum encontrar, em uma análise do código fonte das aplicações, o chamado código espaguete (Spaghetti Code).

O termo código espaguete surgiu a partir da observação de pedaços de código de programas que possuíam um fluxo extremamente confuso, onde as relações entre as diversas chamadas de funções e expressões eram tão emaranhadas que se assemelhavam a um prato de espaguete.

Em programas caracterizados por este tipo de código, é praticamente impossível adicionar ou modificar alguma coisa sem que, involuntariamente, seja alterado o funcionamento de outra funcionalidade, que não está relacionada à manutenção que está sendo executada.

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