A engenharia de software, como já comentado, trouxe à tona o conceito de qualidade do processo, em detrimento apenas da qualidade do produto, mudando o conceito do que seria um programa de “boa qualidade”.

Tomando como base apenas o produto final, poderíamos dizer que um bom software é aquele que implementa corretamente (sem erros) as funcionalidades solicitadas pelo cliente, dentro de um tempo de resposta aceitável, e sendo intuitivo para o usuário.

Será, entretanto, que a utilização de estruturas inadequadas de desenvolvimento, como o famoso código espaguete, não poderia ser considerado característica de um software ruim, mesmo que o produto final não apresente erros?

A qualidade do processo atua exatamente nesta área, monitorando e inspecionando o software durante toda a sua etapa de construção, de modo a avaliar se está sendo desenvolvido de acordo com os processos definidos e as boas práticas largamente difundidas. Quando a qualidade não é atingida por conta de um processo inadequado, pode-se, inclusive, desenvolver ações de melhoria contínua dos métodos e técnicas empregados, utilizando o modelo PDCA (Plain - planejar, Do - executar, Check - verificar, Act - agir) para fazer com que o processo atinja os índices de qualidade desejados.

Os métodos, técnicas e ferramentas, alvo de estudo da Engenharia de Software, são comumente organizados e estruturados em etapas, que são definidas como componentes de um processo maior, definido como “ciclo de vida do desenvolvimento de software”. Alguns dos principais modelos de ciclo de vida serão apresentados nas seções subsequentes.

PDCA

O ciclo PDCA é um modelo iterativo utilizado, dentre outras aplicações, para análise e melhoria de processos de uma forma geral, não sendo específico para processos de desenvolvimento de software. É composto por quatro etapas sucessivas e que ocorrem continuamente: Plain (planejar); Do (Executar); Check (Verificar); e Act (Agir).

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