2 - Engenharia de Requisitos

O termo engenharia de requisitos surgiu como forma de agrupar, em uma mesma área de conhecimento, uma série de atividades que são executadas durante o processo de desenvolvimento de software e que estão diretamente relacionadas aos requisitos do sistema, sejam eles funcionais ou não funcionais.

Esta foi uma forma de sistematizar e fortalecer o conhecimento em uma das mais importantes áreas do processo de criação do sistema e onde é maior a probabilidade de um erro causar o insucesso de todo o projeto de TI.

A existência da disciplina Engenharia de Requisitos está, ainda, em consonância com os principais modelos de maturidade de desenvolvimento de software utilizados no Brasil, já que tanto o CMMI quanto o MPS.Br, estudados em unidade anterior, possuem áreas chave constituídas com o objetivo de endereçar os tópicos relacionados aos requisitos do sistema.

A importância de se tratar de forma adequada os requisitos do sistema pode ser observada na figura abaixo, quando analisamos o custo relativo da execução de mudanças no escopo do projeto durante as diferentes fases de desenvolvimento. Perceba que quanto mais cedo a mudança é identificada, menor o impacto e custo para o desenvolvimento do projeto.

CMMI

Capability Maturity Model® Integration” (CMMI) é uma abordagem de melhoria de processos que fornece às organizações elementos essenciais de processos eficazes. Pode ser usado para guiar a melhoria de processo em um projeto, divisão ou em uma organização inteira. O CMMI organiza as práticas que já foram provadas como sendo efetivas, em uma estrutura que ajuda a organização a estabelecer metas e prioridades para melhoria e fornece um guia na implementação destas melhorias.

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MPS.Br

O MPS-BR (Melhoria do Processo de Software Brasileiro) é uma metodologia voltada à área de desenvolvimento de sistemas e que foi criada por um conjunto de organizações ligadas ao desenvolvimento de software. Os diferentes níveis de maturidade do MPS-BR constituem um meio para indicar qual o nível da empresa que se está considerando. Cada classificação possível atesta, assim, diferentes graus no controle de processos e qual a qualidade que se pode esperar da organização que a detém.

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