Então, por que utilizar o formato CNAB já que ele parece ser tão confuso? Elencamos alguns motivos:
- O CNAB permite você incluir diversos tipos de informação no mesmo arquivo, enquanto que no CSV só é possível mandar um tipo de informação em cada arquivo. No exemplo que demos da empresa enviando dados de pagamentos de funcionários, se utilizássemos o formato CSV, seria necessário um arquivo com os dados da empresa que efetuará os pagamentos e outro arquivo com os dados dos empregados. Se fosse necessário realizar várias operações bancárias, seriam necessários muitos arquivos CSV, um para cada tipo de dados. Já no formato CNAB, um único arquivo contém todas as informações necessárias.
- O CNAB 240, por ser arquivo de texto plano, pode ser lido por tecnologias muito antigas, como computadores de grande porte, programas em Cobol e outros. Os computadores e programas feitos na década de 70 são aptos a ler informações tabuladas como o arquivo padrão CNAB, mas tem muita dificuldade em interpretar arquivos CSV. Acredite, há bancos que utilizam essas tecnologias ainda nos dias atuais pelo simples fato de estarem funcionando bem e, além do alto custo para mudar para uma tecnologia nova, não haveria nenhum benefício em trocar de tecnologia.
Então, por que não utilizar o formato XML, já que ele permite que vários tipos de dados sejam armazenados no mesmo arquivo? Pelo mesmo motivo citado na letra “b” acima, o uso de tecnologias antigas não são compatíveis com o formato XML. Se XML fosse um padrão bancário, todos os bancos e empresas que utilizam tecnologias antigas precisariam atualizar seus sistemas. E isso seria caríssimo e impraticável!
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