Podemos dizer que o FAT é uma espécie de sumário que contém as informações de cada arquivo. Cada arquivo pode ser contínuo ou ser gravado em pedaços. Veja a imagem abaixo que ilustra um disco rígido. Suponha que a área em amarelo é a área reservada para a FAT, suponha que neste disco temos apenas dois arquivos, o verde e o vermelho. Os demais blocos (quadradinhos da imagem) em branco são espaços não utilizados (disponíveis).
Então, na FAT, estaria escrito algo como:
Com o surgimento de dispositivos de armazenamento com mais capacidade e mais sofisticados, o sistema FAT foi ganhando alterações (identificadas pelos nomes FAT12 e FAT16). Isso foi necessário porque o FAT era limitado a determinada capacidade de armazenamento. Por exemplo, ele só operava com tamanho máximo de 2 GB. Assim, num disco de 5 GB, seria necessário dividi-lo em 3 partições. Fora o fato de que o FAT apresentava problemas com informações acima de 512 MB. Diante de tantos problemas, em 1996, a Microsoft lançou um novo FAT: o FAT32, que é compatível com os Windows 9x/Me/2000 e XP (apesar destes dois últimos terem um sistema de arquivos mais avançado, o NTFS).