4 - Funcionamento Padrão dos Sistemas de Arquivos em Linux

Do mesmo modo que praticamente todos os sistemas operacionais baseados em Unix, o Linux usa um sistema de arquivos que possui uma hierarquia, composta de arquivos e diretórios, que podem conter outros diretórios ou arquivos.

As unidades lógicas no Linux são organizadas para manipulação por meio do comando mount, geralmente acionado no processo de inicialização (startup), que ocorre quando o computador é ligado e o sistema operacional inicia o carregamento. O Linux consegue trabalhar com vários sistemas de arquivos em um mesmo disco (o que ocorre com usuários que possuem Windows e Linux em suas máquinas, por exemplo) e para visualizá-los, armazena a lista de sistemas de arquivos disponíveis no arquivo /etc/fstab (repare que /etc/ indica um caminho de diretório). Porém, há uma lista de sistemas de arquivos que estão efetivamente em uso, disponível no arquivo /etc/mtab, também conhecido como tabela mount. Esta lista é atualizada no processo de inicialização e indica ao sistema operacional quais sistemas de arquivos ele poderá acessar.

A cada sistema de arquivos montado na inicialização, um bit no cabeçalho do sistema de arquivos é zerado para indicar que o sistema de arquivos está em uso a partir daquele momento e que as estruturas de dados usadas para alocação e organização de arquivos/diretórios podem sofrer atualizações.

Quando o usuário decide desligar o computador e usa comandos para encerrar o Linux, os sistemas de arquivos são desmontados, fazendo com que o bit citado acima seja modificado para indicar que o sistema de arquivos está consistente, ou seja, não pode mais sofrer mudanças.

Copyright © 2014 AIEC.