Ao pisar no acelerador, é emitido um comando para que a injeção eletrônica aumente a mistura de combustível, o que faz com que o motor aumente o seu ciclo de funcionamento. Ao mesmo tempo, existe um sensor de rotação que, ao perceber o aumento desta rotação, emite um comando para que seja efetuada a troca da marcha. Em paralelo, o veículo ainda precisa controlar a lubrificação do motor e todo o seu subsistema de arrefecimento. Imagine se todo esse processo, que é executado automaticamente pelo sistema do veículo, tivesse que ser gerenciado pelo motorista.

Com um computador a realidade é muito semelhante. Quando um programa é escrito, o programador não precisa se preocupar em como o hardware faz o armazenamento na memória volátil ou no disco rígido, ou como irá fazer a migração de dados entre os diferentes dispositivos de armazenamento. Também não é necessário saber como se comporta o processador e como pode-se alocar as tarefas para serem executadas. Toda essa complexidade é abstraída por uma camada intermediária, o sistema operacional.

Para alcançar o seu objetivo, o sistema operacional possui uma série de subsistemas de gerência, que controlam os processos, a memória, os arquivos e os dispositivos de entrada e saída. Dentre as principais rotinas relacionadas a estes subsistemas, pode-se citar:

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