O sistema operacional faz com que cada aplicação, ao ser iniciada, possua o seu próprio espaço de armazenamento e política de agendamento de processos, só conseguindo alterar os dados do seu próprio espaço de armazenamento. Nesta linha, o SO garante o isolamento das aplicações de modo que se uma determinada aplicação sofre uma interrupção ou seja cometida de alguma instabilidade, as outras possam continuar em funcionamento normalmente.

Apenas esta ação, entretanto, não é suficiente para garantir a estabilidade do sistema. Como se pode observar, o Sistema Operacional acabou por se tornar essencial para o processo computacional. Desta forma, qualquer instabilidade no SO gera, por consequência, instabilidade nos aplicativos que estão sendo executados sobre ele.

Para proteger o núcleo do sistema operacional de operações indevidas realizadas por outras aplicações de menor relevância, as implementações de SO utilizam um mecanismo de acesso que encontra-se presente em todos os processadores, o modo usuário e o modo kernel. Normalmente, as aplicações iniciadas pelo usuário são executadas em modo de usuário, ao tempo que as funções centrais do sistema operacional são executadas em modo kernel.

O modo usuário não permite acesso direto das aplicações ao hardware do computador. O programa que é executado neste modo interage com a máquina através de uma interface específica provida pelo Sistema Operacional e que é executada também em modo usuário, apesar das funções do núcleo do SO serem executadas em modo kernel.

Esta diferença entre os modos de acesso em nada prejudica o funcionamento normal dos programas executados no computador. Por isto, mesmo que seja possível executar um determinado aplicativo em modo kernel, esta prática não é recomendada.

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