a) Arquitetura monolítica

Os sistemas operacionais monolíticos se caracterizam por concentrar todas as funções do sistema operacional em um único programa que é executado no modo núcleo do processador. Desta forma, operações complexas ou simples, essenciais ou acessórias, têm o mesmo tratamento e, por conseguinte, acesso privilegiado aos recursos computacionais.

Apesar de ter sido a arquitetura utilizada nos primeiros sistemas operacionais, o modelo monolítico ainda é muito utilizado nos SO modernos, muito em função da simplicidade do desenho da arquitetura e do seu bom desempenho. Como exemplos da arquitetura monolítica pode-se citar os sistemas operacionais FreeBSD, OpenSolaris, MS-DOS e Linux.

É importante ressaltar, entretanto, que apesar da vasta utilização deste modelo, o crescimento da complexidade dos sistemas operacionais criou alguma dificuldade para sua utilização. Isto se dá principalmente por causa da grande quantidade de código que compõe os atuais sistemas monolíticos, o que prejudica a realização de suporte e manutenção no sistema. Outro ponto negativo dos sistemas monolíticos é a dificuldade em se promover extensões para as funções existentes, já que a correção de erros no código ou a inclusão de novas funcionalidades no sistema operacional exigem a recompilação de todo o núcleo do SO.

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