O princípio de construção dos sistemas operacionais é único, criar uma camada intermediária de abstração da complexidade do hardware computacional. Entretanto, a depender da aplicação, um determinado sistema operacional deve dar ênfase ao atendimento de requisitos específicos.
Será, por exemplo, que os requisitos de um sistema operacional que é executado em um smartphone é similar aos requisitos de sistemas que são implantados em computadores de grande porte? Será que a necessidade de um usuário doméstico é a mesma necessidade de um funcionário operando a estação de trabalho na empresa?
O que se observa é que um dado sistema operacional não tem a capacidade de atender de forma otimizada os requisitos de todos os tipos de aplicações. Não tem como esperar que um SO que é executado em um computador com Terabytes de memória RAM e centenas de processadores tenha o mesmo desempenho se for executado em um smartphone, com 1 gigabyte de memória e um único processador. Ao mesmo tempo, um usuário corporativo tem necessidades que não fazem sentido no ambiente doméstico, como, por exemplo, o acesso a servidores em rede para o provimento de uma infinidade de serviços de negócio.
Desta forma, foram definidas diversas categorias de sistemas operacionais, cada uma direcionada a uma finalidade específica. Isto não quer dizer que um determinado SO não possa ser utilizado em mais de um contexto, mas sim que o seu melhor desempenho será sempre alcançado quando este for aplicado na área para que foi desenvolvido. Nas seções subsequentes serão abordadas as categorias de Sistemas Operacionais voltados a usuários domésticos e corporativos, utilizados em computadores de grande porte e sistemas embarcados.