As residências têm uma série de especificidades que levaram à personalização de sistemas operacionais voltados a esta aplicação. A necessidade de adaptação de SO para esta finalidade se tornou ainda mais premente em função da grande quantidade de computadores instalados atualmente em residências e ao crescente uso dos computadores.

Segundo pesquisa da NIELSEN, somente os brasileiros gastam uma média de 42 horas por mês à frente do computador quando estão em casa.

Normalmente o ambiente doméstico é caracterizado pela presença de um computador pessoal ou notebook ligado a periféricos, como uma impressora, e conectados à internet. Como nas residências não é comum a existência de diversos computadores ligados entre si por uma rede local, os sistemas operacionais desta categoria não têm por objetivo dar ênfase ao provimento de serviços de rede, mas sim prover ao usuário final facilidade na operação do computador. Desta forma, as interfaces gráficas de operação normalmente são intuitivas e a navegação pelos aplicativos e execução de tarefas são facilmente colocadas em prática.

Além disso, os sistemas utilizados em residências devem permitir a rápida instalação de periféricos e devem prever suporte a execução de aplicações essenciais para este tipo de ambiente, como os softwares de edição de texto, as planilhas eletrônicas, aplicativos de visualização de imagens e navegadores de internet. É importante, ainda, que sejam sistemas de fácil aprendizado e que não tragam recursos desnecessários e que causem lentidão na execução destes aplicativos.

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