Os primeiros sistemas operacionais utilizavam um esquema de alocação de memória conhecido como contíguo.
Além disso, os aplicativos que rodavam sobre o SO utilizavam apontamentos diretos para o endereço físico da memória, ou seja, era fornecido acesso a localização exata do armazenamento provido pela unidade de memória principal.
Entretanto, este esquema de gerenciamento de memória apresentava algumas desvantagens, sobretudo porque a utilização do endereço físico permitia a ocorrência de uma série de problemas, como a possibilidade, em ambientes multiprogramáveis, de determinados processos acessarem a área de memória alocada para outros. Estas deficiências foram um dos fatores que motivaram o surgimento dos esquemas de endereçamento lógico de memória.
A utilização do endereçamento lógico foi o que permitiu, na prática, a criação dos espaços de endereçamento de cada processo, criando áreas de memória de acesso exclusivo.
A unidade de gerenciamento de memória (MMU) é o dispositivo de hardware responsável por realizar o mapeamento entre os endereços lógico e físico.