Além de permitir a identificação do formato do arquivo pelo sistema operacional, a utilização das extensões também facilita o manuseio dos arquivos por parte dos usuários, sobretudo daqueles arquivos cujas extensões são de conhecimento geral, como os formatos padrão de imagens, a exemplo do JPG e BMP, ou os formatos padrão de música, como o MP3.
Se em alguns sistemas operacionais, como o MS Windows, a utilização da extensão é obrigatória para que o SO possa identificar corretamente o aplicativo que irá tratar um determinado arquivo, em outros, como o Linux e o Mac OS, a utilização do sufixo é apenas uma convenção, não sendo uma premissa obrigatória do Sistema Operacional. Uma das principais alternativas adotadas pelas distribuições LINUX e pelo MAC OS para substituir a necessidade da extensão dos arquivos é a utilização dos tipos MIME (Extensões Multi função para Correio de Internet).
Originalmente, o MIME foi pensado como uma extensão do protocolo de e-mail, que tinha como principal funcionalidade permitir a troca pelos usuários dos mais variados tipos de arquivos. Apesar de a modelagem inicial visar o protocolo SMTP do correio eletrônico, o uso do tipo MIME (ou MIME Types) foi expandido e passou a ser utilizado nos protocolos de internet e também por alguns Sistemas Operacionais, como alternativa ao uso das extensões de arquivos.
| Existe uma correlação entre os MIME Types e as extensões de arquivos, muito em função da manutenção da compatibilidade entre os sistemas Windows, que exercem o domínio entre os SO instalados em computadores domésticos, e os demais Sistemas Operacionais. A tabela abaixo apresenta alguns exemplos de sufixos com os MIME Types correlatos. |
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